terça-feira, 30 de junho de 2009

Marzuca de Fogo (excertos)

Até sempre, Pina Bausch!


Não haverá mais Pina Bausch! Só ficará a escola que Pina deixou!
Seremos muitos a chorar esta coreógrafa alemã que por acaso até gostava muito de Portugal e dos portugueses...

1940-2009

O seu trabalho resultava da articulação das linguagens da dança de expressão alemã com elementos de teatralidade, inventando reportórios coreográficos de movimentos e gestos com a utilização da voz aptos a traduzir para o palco uma constelação de experiências humanas : as relações entre homens e mulheres, o medo, a solidão, o desespero, mas também a ternura, o amor e a felicidade...Foi-se surpreendido! Estava-se sempre à espera que regressa-se ao país... Foi um presente da vida partilhar alguns espectáculos, cá e fora...Ficarão os registos e concerteza que ámanhã vou ver o filme de Almodovar "Habla con ella"




segunda-feira, 29 de junho de 2009

Verdade????

Eu queria acreditar no que eestá aqui....

Pobretes, mas alegretes...


Foi dito que "os portugueses são pobres, estão desmobilizados, mas dizem estar felizes"...

Como se pode ser feliz sem ter necessidades básicas satisfeitas e tantas dívidas para pagar?

Há 35 anos menos 1 dia, o slogan era "pobrezinhos mas lavadinhos"... "casa onde comem 4 comem 6"..."temos os filhos que deus nos dá"...

Este conformismo dos nossos dias, deixa-me num profundo desconsolo, e, um dia , não sei quando , os povos vão estar na rua... de uma forma que talvez não dê para esquecer... ver aqui
Quotidiano de uma mulher nos subúrbios de Lisboa
Susana não tem tempo para a filha por ter pouco dinheiro para viver
29.06.2009 - 13h02 António Marujo
O desejo maior de Susana Lopes? "Ter tempo para a minha filha. Tenho muita falta de tempo para ela, para poder passear, para lhe dar mais atenção." Susana, de 33 anos, é mãe de uma filha com 15, que terminou o 7.º ano de escolaridade - esta semana saberá se passou.O inquérito Necessidades em Portugal concluiu que uma das maiores carências das pessoas é o tempo. Ter que trabalhar mais para poder subsistir é a razão principal para não poder dedicar-se mais a si, aos outros e a actividades sociais. Oito por cento dos inquiridos dizem acumular mais que uma actividade remunerada. E 56 por cento dizem não ter tempo suficiente para estar ou brincar com os filhos. Susana vive com um companheiro, desempregado, e a filha entre os bairros da Cova da Moura e da Buraca, às portas de Lisboa. O pai da sua filha nunca ajudou na educação. Susana levanta-se diariamente às 6h00, 6h30. Antes de entrar no infantário onde trabalha até às 15h30, passa pelo café que a mãe tem alugado, ali perto, para ajudar. Depois de sair do infantário, vai arrumar a casa e tratar das galinhas que cria para consumo doméstico. Volta ao café, onde fica até por volta das 22h30. Em casa, aguarda-a o resto das tarefas. "À noite faço serão, passo a ferro, trato da roupa... Deito-me à meia-noite, uma da manhã..." (
in Público de 29/06)

Há fadistas e fados.... Carminho é surpreendente!

domingo, 28 de junho de 2009

Ainda o corpo - as tuas, as nossas e as vossas mãos!

Uma mão pode acariciar, ameaçar, agarrar, bater, criar, mesmo matar!

Com a mão, o homem exprime e manipula o mundo ou pelo contrário pode contruir um à sua própria imagem...

(As mãos de Deus, de Rodin)

O cerimonial das mãos


Mãe, onde foi que deixaste a outra metade,
a que anunciava o sol na turvação das noites,
a que iluminava a sombra no cerimonial das mãos?
Em que côncavo de rochas buscava abrigo
essa outra metade que eu via projectada
para fora de mimcomo um sonho evadindo-se
do círculo de medos em que a fúria se jogava?
Eu era gémeo de todos os assombros
e os meus segredos era com essa outra metade
que os partilhava à revelia das bocas
que em surdina me traçavam o destino.
Quanto de mim se perdia nessa metade
que me furtava o riso e me deixava a culpa,
que me feria o ventre e me fustigava a pele?
Quanto de mim me flagelava
sem que eu lhe conhecesse morada ou nome?
Mãe, eu pedia uma trégua ao vento
e um punhal à chuva e com ambos queria
separar de mima metade incandescente
que à beira dos meus gestos
ganhava altura de nuvem e fulgor de estrela.
Mãe, eu vejo-me outro nesta cama
que guarda os instrumentos liquefeitos da insónia
e sei que não sou eu quem lá está,
que não sou eu que lá quero estar.


José Jorge Letria, in "A Tentação da Felicidade

sábado, 27 de junho de 2009

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Haverá sempre barquinhos.... e homens!



Eu não sei de oração senão perguntas
ou silêncios ou gestos ou ficar
de noite frente ao mar não de mãos juntas
mas a pescar.

Não pesco só nas águas mas nos céus
e a minha pesca é quase uma oração
porque dou graças sem saber
se Deus é sim ou não.

Poema de Manuel Alegre de homenagem aos pescadores...

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Fim a alguma côr...

Este retrato da afegã Sharbat Gula, correu mundo .... A intensidade das cores deu-lhe a alma que colou ao nosso olhar, "vibrantes, ricas e intensas".
Retratos como este , não haverá mais! A técnica que lhe dava esse suporte, KODACHROME , foi banida devido à massificação do digital....
Esperança que as novas tecnologias nos mantenham o prazer da imagem e da côr e este foi o pretexto de rever os olhos de Gula... Lindos, não são?

Ah!!!!!!!!

Pequenos ladrões, de Bouguereau

Hoje, o MP assumiu que os ladrões do BPN, o são de verdade e cuidado... andam por aí à solta!
Como o mundo seria melhor se em cada um dos muitos que por aí andam ...fossem o "pequeno ladrão" que existe dentro de nós... de fruta ou de flores!

Perguntas...

Nesta época estival que se aproxima... muitas perguntas poderíamos começar a formular....
Criar mesmo um livrinho de perguntas, tentar já pôr algumas respostas, pois elas já vão aparecendo por aí, sob a forma de promessas...
Mas a poética é tema mais elevado, pelo menos neste cantinho, mais ao menos no Mar à Vista plantado...

XLIX

Quando vejo o mar de novo,
o mar viu-me ou não me viu?

Porque é que as ondas me perguntam
o mesmo que eu lhes pergunto?

E porque batem nas rochas
com tanto entusiasmo vão ?

Não se cansam de repetir
à areia a sua declaração?

Livro das perguntas de Pablo Neruda

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Dia de S. João...



Ontem a véspera, hoje o dia... dia que é mais nuns sítios do que noutros....
Festejei as gentes do norte! Mas não estarei a ser injusta com as do centro? É que na minha terra natal, Figueira, também se festeja o S. João e é feriado municipal.
Liguei há pouco para a minha mãe, que me dizia estar a cidade linda , toda engalanada pelos barcos e barquinhos e em acto de procissão de mar!

Ainda bem, pois por vezes sinto uma pontinha de desdém pelas festas de hoje, e não pode ser!
Eu já parti há muito mas os outros estão por lá...
Mas não posso deixar de sentir a nostalgia do S. João da minha infãncia , pleno de magia, alegria e que durava muitos dias...
Pela manhã alvorada, Zés Pereiras e Gigantones minhotos e muito fogo de artifício...

As ruas todas enfeitadas com arcos e balões. Dezenas de tendas de barristas, que acampavam pelo menos duas semanas... e o mexericar em tudo como se os olhos estivessem nas mãos... E lá estava o Senhor Domingues, mais tarde de nome artístico, MISTÉRIO, o pai dos bonecos de "venta" larga... Rosa Ramalho, descoberta para outros dons pelo artista António Quadros, e em boa hora! Ana Baraça e outro tantos que se deram a conhecer e outros que teriam ficado no anonimato....
A procissão do mar, linda e sentida... que a vida no mar é feita de fé!

Depois os carroceis, o algodão doce e as várias visitas à sempre eterna DONA LÚCIA, que vendia as melhores farturas do mundo!

E o banho santo! Em que as mulheres e homens do campo , meio vestidos, á mistura com os "figueirinhas," mergulhavam de madrugada, naquele mar de prata, para afugentar os maus olhados e pedir prosperidade..
Era assim o S. Joâo da minha meninice.
Para o ano não posso faltar... para assim me reconciliar! E depois, então falaremos....



terça-feira, 23 de junho de 2009

Noite de S. Joâo...

S. João no Deserto, de Mestre da Lourinhã, SÉC.xv
Muita folia e reinação, é o que desejo aos amigos que brincam com o S. João!
E viva o norte...

SÃO JOÃO

Mas é assim que és
E, é assim que serás,
Até que pisem esta terra os pés
Do ultimo fado que o destino traz.

Eu a julgar-te até católico,
E, tu saes-me maçon.
Bem, aí é que há espaço para tudo,
Para o bem temporal do mundo vario.
Que o teu sorriso doure quanto estudo
E o teu Cordeiro
Me faça sempre justo e verdadeiro,
Pronto a fazer falar o coração
Alto e bom som
Contra todas as fórmulas do mal,
Contra tudo o que torna o homem precário.
Se és maçon,
Sou mais do que maçon – eu sou templário.

Esqueço-te santo
Deslembro o teu indefinido encanto.
Meu Irmão, dou-te o abraço fraternal.

(Excerto de poema, que é enorme.... de Fernando Pessoa, Os Santos Populares, edições Salamandra)



Espero as vossas palavras...


Pintura de Nathan Altman, 1914/15

Gostei muito de ter descoberto esta espécie de Mona Lisa... Mas é o retrato de Anna Akhmatova!
Não deixa de ser de perturbadora beleza...
Não vos quereis exprimir?

segunda-feira, 22 de junho de 2009

ESCREVIVENDO - exposição






Escritor, professor, jornalista, ensaísta e crítico literário Urbano Tavares Rodrigues (Lisboa, 1923) apresenta uma obra de grande diversidade de género (ficção, crítica, ensaio, crónica) e temática (amor, morte, consciência, liberdade, individualidade, esperança) desenvolvendo-a em torno dos sentimentos e ideias, criando personagens de grande realismo psicológico, onde as questões eróticas, socio-económicas e ético-políticas se expressam como inquietação, crítica ou mesmo denúncia a um certo quotidiano da sociedade portuguesa, numa aproximação ao universo cultural neo-realista.Rosto da oposição à ditadura, de generosa e continuada resistência em prol da liberdade e da dignidade, soube através dos seus gestos, encarar a literatura não apenas como ferramenta de comunicação, mas também como arma de intervenção, assumindo a palavra como essência de vida – o seu Escreviver.

Exposição bibliográfica de UTR, que irá até 28/02/2010, no Museu do Neo-realismo
(in Artecapital)

As idades do homem (2)


As modificações do corpo com o avanço da idade fascinaram artistas de todas as épocas e tornaram-se numa maneira previligiada de representar a ideia da decadencia da existência.
Tomemos como exemplo este belo quadro de Gustav klimt, Les trois ages de la femme, 1908, galeria de Arte Moderna em Roma

sábado, 20 de junho de 2009

"Lamechice" para o fim de semana... faz tão bem à alma!




Poema - Véspera


Seríamos dois faunos sobre a praia
Batidos pelo vento e pelo sal,
Tendo por manto apenas a cambraia
Da espuma
e, por fronteira,
o areal

Gémeos de corpo e alma,
ver um era ver o outro:
a mesma voz,
a mesma transparência,
a mesma calma
de búzio, intacto, em cada um de nós!

Felicidade?
Não.
Inconsciência!

E as nossas mãos brincavam com o lume
à beira da impaciência
e do ciúme..
De Pedro Homem de Melo
,in O Rapaz da Camisola Verde

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Poema - O começo de um livro é precioso



Eu estava habituada a vir para casa com um velho amigo
Que me punha a mão nos ombros.
Eu raramente tropeçava
Porque dele irradiava o calor das macieiras e a paz dasTílias.
Era a árvore dos meus passos.
E, regressando a casa,
Regressava à Paisagem que humana me fazia.

Poema De Maria Gabriella Llansol

quinta-feira, 18 de junho de 2009

As artes e as manhas....do político JS

A encenação mais deprimente dos últimos tempos, a de JS!
Aquela carinha de S .José arrependido, por se ter chateado com Nossa Senhora, é de uma náusea profunda...
Estaria no seu melhor ou no seu pior???
O tempo o dirá...



Leituras...

"O corpo contém, tanto como o cérebro, a história da vida."

Edna O`briem




quarta-feira, 17 de junho de 2009

Subterrâneos do Porto

Praça dos Aliados, 1943, por Nadir Afonso



Acaso conhecem o que existe debaixo do solo da cidade do Porto...? Então vejam estas 66 fotos... Para quem julga que conhece a Cidade do Porto...http://amen5.no.sapo.pt/Album-Subterraneos%20do%20Porto/index.htmlReparem que a obra foi autorizada por Filipe I (Filipe II de Espanha) e a construção durou 90 anos...! Curioso, não é...?

Ricardo Rangel, 1924-2009, o fotojornalista que partiu ao som de Charlie Parker!


Ricardo Rangel,
morreu no dia 11 em Maputo.Moçambicano, parece ter tido uma vida feliz!
Fotojornalista de paixão e convicção que sempre denunciou a desumanidade e a cruelda do colonialismo , amante da boémia e do jazz, com uma fixação em C. Parker...
Uma partida quase angélica...
Acompanhemo-lo então!








terça-feira, 16 de junho de 2009

Fujamos ao calor!!

Por cá, as cabeças escaldam e os corações aceleram com os 40 GRAUS.... da surpresa... ou por excesso de emoção...paraece que não é assim por todo o país. logo fico mais tranquila!
Para refrescar, deixo aqui duas fotografias tiradas no mar do Norte , Dinamarca, a partir de uma plataforma de petróleo! Obrigada Pedro, pelo presente!
Ou este blogue não se chame Mar à Vista... Mar, sempre! (pode aumentar a fotog.)






Os Bentos de Zédalmeida


Poema - Ao rosto vulgar dos dias


Ao rosto vulgar dos dias,

À vida cada vez mais corrente,

As imagens regressam já experimentadas,

Quotidianas, razoáveis, surpreendentes.

Imaginar, primeiro, é ver.

Imaginar é conhecer, portanto agir.

Alexandre O`Neill ,Poesias Completas

domingo, 14 de junho de 2009

Os gatos voadores de Dali


Tem-se falado de peixe e não há peixe sem um gato a rondar!… ou serão as memórias afectivas a funcionar? Será que os amados gatinhos hoje ainda comerão peixe ou lambiscam comidinha enlatada ? O que quer que seja é prazeiroso falar dos bichanos porque momento de prazer é do que estamos a precisar…

Então resolvi retomar mais uma estória, , do livro AMADOS GATOS, de JJLetria.

DALI E OS GATOS VOADORES

Dali tinha o desesperante costume de projectar gatos no ar para depois os poder fotografar, em pose surreal, ou seja, sem terem qualquer hipótese de chegar inteiros ao chão. …Ao contrário de Picasso, Dali não gostava de gatos, e fazia gala nisso. E Gala também, essa que já fora mulher e musa de Éluard ,poeta que gostava de gatos e de cantar a liberdade como se cantasse a mais esplendorosa das amantes.
Sabe-se que um dos gatos, lançado no ar como um projéctil de uma guerra a fingir, se viu subitamente apetrechado com um belo par de asas que lhe permitiram esvoaçar, triunfal, sobre a cabeça de Dali….
Agachando-se junto do pintor, sem público que pudesse provocar ou insultar, o gato pediu a Dali que lhe desse um nome….. E o pintor satisfez-lhe o desejo:
- De hoje em diante, chamar-te.às Dali, apenas Dali.
- E se eu quiser chamar-me Frederico Garcia Lorca?

O pintor respondeu à pergunta como se responde a uma provocação, ignorou o gato e beijou Gala nos lábios empalidecidos por uma enfermidade sem nome.
O certo é que o gato passou a ser tratado, desse dia em diante, pelo nome de Dali, tendo um pêlo tão luzidio e negro como os bigodes do legítimo utilizador do nome…

(
Excerto do livro Amados Gatos, de José Jorge Letria)

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Santo António, há só um... O de Lisboa e mais nenhum!

Santo António de Lisboa
Era um grande pregador
Mas é por ser Santo António
Que as moças lhe têm amor

No baile em que dançam todos
Alguém fica sem dançar.
Melhor é não ir ao baile
Do que estar lá sem estar.

A caixa que não tem tampa
Fica sempre destapada
Dá-me um sorriso dos teus
Porque não quero mais nada.

Quadras de Fernando Pessoa

(Bom.. não consegui que as quadras ficassem no seu devido
lugar... apesar do esforço. Por aqui, onde estou, o "reizinho" é o S. João, tudo calmo, sardinhas, só congeladas... nem as espanholas cá chegaram..!
Mas esta noite , o meu coração está meso é em Lisboa, entre o Castelo e Alfama... pleno de boas recordações!).Outros tempos!

Entre o sol que chegou, o mar e uns óleos do Zé!












Por vezes a alma seca-nos as palavras!
Por vezes, quanto menos se fala, melhor!
Mas do Zé Penicheiro, bom amigo e pintor cá terra , hei-de voltar a falar...

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Vamos lá à "sardinhada"...(3)


Asardinha de L HENRIQUES é concebida e evocativa seguindo o universo de Stuart de Carvalhais.

"Foi-me pedido que encontrasse uma sardinha à maneira de Stuart.... . A tarefa era difícil, procurei conjugar o traço sintético que evocasse uma pincelada rápida com uma ponta de humor, daí o olho e o sorriso da sardinha.... Por isso tentei reproduzir o seu traço aparentemente casual mas premeditado, reforçando-o com um X que aparece na cauda - à la Stuart...

JOÃO MÁRIO PINTO, designer e ilustrador, criou uma sardinha arcimboldiana composta inteiramente por elementos vegetalistas, flores e frutos, procurando reflectir a fusão do homem com a cidade através da natureza. "Nasci no Caramulo onde a natureza foi sempre vista do ponto de vista humano por mais luxuriante que fosse, uma das zonas pioneirs da arquitectura paisagística em Portugal....a natureza oferece-me conciliação com a cidade.... em Lisboa a natureza surge planificada pelo homem: Belém ou a Tapada da Ajuda, ligaçôes de África, Japão, Índia. Marcas que Lisboa sofreu e assimilou através dos seus jardins exóticos e de muita cor! Esta é de certa forma uma sardinha estrangeira com um imaginário barroco, que não quis que fosse da época mas que surgisse actualizada."






quarta-feira, 10 de junho de 2009

Efemérides...3 Sonetos de Camões



75 anos, Donald! Parabéns!











Bons tempos, de muita inocência, alegria e descontração !Pato , que para tudo tinha uma solução e algumas fadas madrinhas... Um somatório de qualidades e defeitos que lhe assentavam como uma luva...
Eu, que fui criada numa biblioteca, por inerência do trabalho materno, imaginem a ansiedade com que esperava , vindas do Brasil,todas as bandas desenhadas que nos ajudavam a viver e lidas até à exaustão sempre com sorrisos esboçados e alguns pequenos heróis na cabeça... que para mim eram os sobrinhos do Pato!
Parabéns, Donald!