O silêncio na beleza deste outono.
Dá para pensar no velho ditado"palavras loucas, orelhas moucas... e o silêncio , por vezes é de ouro.
"
sábado, 31 de outubro de 2009
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
A estória de hoje...da nacional corrupção, deixou-me "varada"...e fez ter vontade de ler Ali Babá, deslumbra sempre
Ali passava a vida a comprar e a vender
coisas.... que não era lixo...
Quando abriu a porta, perguntou-se"será ouro, será lixo, lixo não é certamente, só o ouro brilha assim!
Vou ver..."
Há muito, muito tempo, numa cidade lá para os lados do Oriente, vivia Ali Babá, que ganhava a vida comprando e vendendo coisas nas aldeias próximas à sua. Uma bela tarde, ao regressar a casa, viu uma longa caravana de quarenta homens carregados com grandes caixas, que as puseram no chão ao chegarem junto a uma rocha. Então, espantadíssimo, Ali Babá viu o chefe aproximar-se da parede rochosa e gritar:- Abre-te Sésamo!Como que por milagre abriu-se uma grande fenda na rocha e apareceu uma enorme gruta, no interior da qual os homens depositaram as caixas e saíram. - Fecha-te Sésamo!- gritou o chefe. A parede voltou a fechar-se e foram-se embora.Quando Ali Babá viu que os homens já iam longe, correu para a grande rocha e gritou:- Abre-te Sésamo! Entrou na gruta e viu, espantado, que ela albergava um precioso tesouro, proveniente dos roubos que os homens vinham praticando nas cidades da região. Então carregou o que pode num saco e voltou para casa.
Haverá uma moral para a estória que me sugeriu esta????
On verra...
coisas.... que não era lixo...
Quando abriu a porta, perguntou-se"será ouro, será lixo, lixo não é certamente, só o ouro brilha assim!
Vou ver..."
Há muito, muito tempo, numa cidade lá para os lados do Oriente, vivia Ali Babá, que ganhava a vida comprando e vendendo coisas nas aldeias próximas à sua. Uma bela tarde, ao regressar a casa, viu uma longa caravana de quarenta homens carregados com grandes caixas, que as puseram no chão ao chegarem junto a uma rocha. Então, espantadíssimo, Ali Babá viu o chefe aproximar-se da parede rochosa e gritar:- Abre-te Sésamo!Como que por milagre abriu-se uma grande fenda na rocha e apareceu uma enorme gruta, no interior da qual os homens depositaram as caixas e saíram. - Fecha-te Sésamo!- gritou o chefe. A parede voltou a fechar-se e foram-se embora.Quando Ali Babá viu que os homens já iam longe, correu para a grande rocha e gritou:- Abre-te Sésamo! Entrou na gruta e viu, espantado, que ela albergava um precioso tesouro, proveniente dos roubos que os homens vinham praticando nas cidades da região. Então carregou o que pode num saco e voltou para casa.
Haverá uma moral para a estória que me sugeriu esta????
On verra...
Saudades de Verona, e não só. Itália.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Se ainda não foi...só vale até 1 de Novembro
Custódia de Belém, de Gil Vicente, séc.xv
PORTUGAL E O MUNDO, NOS SÉCULOS XVI E XVII, exposicão no Museu das Janelas Verdes, a não perder , até domingo.
PORTUGAL E O MUNDO, NOS SÉCULOS XVI E XVII, exposicão no Museu das Janelas Verdes, a não perder , até domingo.
"Portugal construiu então um império único de comunicação entre terras e povos desconhecidos da Europa. Ao ligar, pelos oceanos, a Europa ao Mundo, gerou a circulação mundial de bens e conhecimentos, princípio da comunicação global de hoje. As fortalezas e entrepostos comerciais em todo o globo permitiram que soldados, mercadores, cientistas e missionários viajassem em África, na Ásia e na América."
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Hoje, poesia
E. Ludwwing Kirschener ,1928
Conquista
Livre não sou ,
que nem a própria vida
Mo consente.
Mas a minha aguerrida
Teimosia
É quebrar dia a dia
Um grilhão da corrente.
Livre não sou, mas quero a liberdade.
Trago-a dentro de mim como um destino.
E vão lá desdizer o sonho do menino
Que se afogou e flutua
Entre nenúfares de serenidade
Depois de ter a lua!
Miguel Torga
domingo, 25 de outubro de 2009
Para ouvir. Ludovico Einaudi
L. Enaudi, é um famoso pianista e compositor de bandas sonoras que vai estrear o seu sexteto em Portugal no próximo dia 2 de Novembro no CCB no Grande Auditório . Enaudi conhece bem Portugal e tem com o país uma enorme empatia através de Rodrigo Leão com quem já tocou.
Aqui fica uma sugestão que também é muito do meu agrado...
Domingo...numa nova hora
sábado, 24 de outubro de 2009
Bom fim de semana!
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
É bom ir até ao Museu do Fado...
O Fado , de Malhoa, 1910
Depois da renovação do MUSEU DO FADO, quando posso , vou até lá. Bonito, sóbrio e moderno.
Nem sempre sozinha, pois há sempre alguém que me pede para uma visita guiada..., não porque seja uma "expert", longe disso, muito menos "amante" de fado, mas porque gosto de Alfama e não deixo de ser boa companhia, com toda a água benta e presunção que me é devida...
Continuo a aprender a gostar de fado, tardio em mim. Como alguém disse , "o fado é bairrista e não gosta de fado quem quer..." e eu até não sou de Lisboa. Tenho terra...
Está com uma programção agradável e uma exposição "AS MÃOS QUE TE TRAGO", dedicada a ALAIN OULMAN ( 1928-1990) e o protagonismo que exerceu com AMÁLIA RODRIGUES na renovação do fado, no encontro da poesia clássica com a poesia erudita.
Depois, é sempre bom ver "O fado " de Malhoa e "O fado português " de João Vieira, pintor que nos deixou recentemente.
Finalmente, hoje...
Dois dias num mar de gente, num mar de sonho...
E a virtude vai estar por aí... deixemo-nos surpreender.
Fausto-aqui
Sergio Godinho aqui
José Mário Branco aqui
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Nova York, sempre a horas...
Da amizade entre Hilla Rebay, pintora e baronesa... e L. Guggenheim, nasceu a ideia de construir um "templo" dedicado à arte abstracta... Para saber mais, ler AQUI... Vale a pena.
_ Imagens: Cupula do Museu Guggenheim, NY
Pintura de Hilla Rebay, Animato, de 1941-42
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Dias que me transportaram para Turner...
As tardes deste Outubro de dias estivais, levaram-me várias vezes até William Turner. Saudades de um retorno a Londres, à Tate...
Dei comigo a pensar... "será que ele andou por aqui a" inspirar" a nossa luz"?
Vou saber... enquanto ficam , também , a ouvir Debussy, "Claro de Luna
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Outros dias, enfim...
domingo, 18 de outubro de 2009
Porque hoje é o teu e o meu dia... festejemos
Maternidade, Gustav Klimt
Da tua infância , como diz o poeta, "ficou-te a febre de viver."
Que seja por muitos e bons anos, e, que eu continue por aí, para te ver...
FICOU DA INFÂNCIA A FEBRE
ficou da infância a febre
de correr parado
pelas estradas
podes chamar-lhes versos
são viagens
ficou na infância a fisga
de arremessar ao vento
podes chamar-lhe versos
são pedradas
DANIEL FILIPE (poeta)
Não deixes de recordar AQUI , uma canção de embalar. Era mesmo um soninho descansado
...
sábado, 17 de outubro de 2009
Bom fim de semana...
Coisas que doem...
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
O circo
Os animais e o circo... Aqui
Mudam-se os tempos, organizam-se alguns direitos , actualizam-se alguns prazeres e é sempre bom rever Calder....
Já lá vai o tempo em que circo era "escravatura" animal.
Circo , de Calder
Mudam-se os tempos, organizam-se alguns direitos , actualizam-se alguns prazeres e é sempre bom rever Calder....
Já lá vai o tempo em que circo era "escravatura" animal.
Circo , de Calder
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Do sonho à realidade...
Vai ser "um enorme balão de oxigénio" e não só...
Sonho de dia , com essa noite de sexta-feira, AQUI...
terça-feira, 13 de outubro de 2009
A 13 de outubro...
Ética
De tempos a tempos sou acometida com o fenómeno "isaltinar". como lhe chamou mdsol.
Dia 11, caí num estado quase "comatoso"...
Já me exprimi em alguns blogues naquilo que considero possuirem os "doutores" do concelho de Oeiras, falta de ética!
Hoje, nos "Prós e Contras", o director da RTP, afirmou "quer jornalistas, médicos , advogados, e de mais profissionais, nunca reprovam na cadeira de Ética ao longo do curso..."
Passei a estar mais esclarecida pelo fenómeno.
Afinal há sempre uma explicação.... doa a quem doer.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
As palavras dos outros, os poetas...
Desenho de Almada Negreiros
Amor como em casa
Amor como em casa
“Regresso devagar ao teu sorriso
como quem volta a casa.
Faço de conta que não é nada comigo.
Distraído percorro o caminho familiar da saudade,
pequeninas coisas me prendem, uma tarde num café, um livro.
Devagar te amo e às vezes depressa, meu amor,
e às vezes faço coisas que não devo,
regresso devagar a casa, compro um livro,
entro no amor como em casa.”
Manuel António Pina
Do que se não fala...
Ontem, de quando em quando , ligava para a Figueira da Foz, para saber quem tinha ganho as eleições. Os candidatos eram diversificados.
Das vezes que olhava para os rodapés ´da TV ,com os resultados ,e ,não via os da terra da minha naturalidade....assim consta do BI e ainda com o assumir de alguma ternura, afagada por mão materna.
Eu já a sabia muito ostracisada, maltratada, e com fados nada abonatórios... Aí nasceu o cavaquismo e o santanismo...
Hoje, ao ler alguns blogues com os resultados de perdas e ganhos para este ou aquele partido, continuava-se a ignorar a terra que o PSD desbaratou, 1º com Santana e depois com Duarte Silva, um ex ministro da agricultura de Cavaco sem carisma nem obra feita.
Por aqui, o PSD PERDEU PARA O PS.
A esperança reina entre os figueirenses...
Das vezes que olhava para os rodapés ´da TV ,com os resultados ,e ,não via os da terra da minha naturalidade....assim consta do BI e ainda com o assumir de alguma ternura, afagada por mão materna.
Eu já a sabia muito ostracisada, maltratada, e com fados nada abonatórios... Aí nasceu o cavaquismo e o santanismo...
Hoje, ao ler alguns blogues com os resultados de perdas e ganhos para este ou aquele partido, continuava-se a ignorar a terra que o PSD desbaratou, 1º com Santana e depois com Duarte Silva, um ex ministro da agricultura de Cavaco sem carisma nem obra feita.
Por aqui, o PSD PERDEU PARA O PS.
A esperança reina entre os figueirenses...
domingo, 11 de outubro de 2009
Uma botânica da paz
Pintura de Doyle Hancoco
VISITAÇÃO
Tenho uma flor
de que não sei o nome
Na varanda,
em perfume comum
nos outro aromas:
hibisco, uma roseira,
um pé de lúcia - lima
Mas esses são prodigios
para outra manhã:
é que esta flor
gerou folhas de verde
assombramento,
minúsculas e leves
Não a ameaçam bombas
nem romãnticos ventos,
nem mísseis ,ou tornados,
nem ela sabe, embora esteja perto,
do sal em desavesso
que o mar traz
E o céu azul de Outono
a fingir Verão
é, para ela, bênçâo,
como a pequena água
que lhe dou
Deve ser isto
uma espécie da paz:
um segredo botãnico
de luz
Poema de Ana Luísa Amaral, in Rev. Egoísta, cujo tema é dedicado à Paz.
sábado, 10 de outubro de 2009
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
O cinema nos meus dias...
Um filme a não perder de todo. Não me lembro de ter ficado tão fincada à cadeira do cinema como neste" Millenium: os homens que não gostavam de mulheres", a ver AQUI.
Poderá ser um bom exercício para este fim de semana...
Ao livro irei em breve...
Obama, prémio nobel da paz. Gostei.
Ao fim do dia , acrescento uma opinião do amigo CP, em Politeia, que vem de encontro ao sentimento que tive, quando soube que Obama tinha sido o Nobel da Paz.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Poema - "Isto"
Dizem que finjo ou minto
Tudo o que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação
Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo
O que me falha ou finda,
È como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio
Do que não está em pé,
livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!
De Fernando Pessoa, em Antologia Poética
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
7 de outubro...
«Amália, coração independete»
Esperámos 10 anos para ver o mérito e esplendor desta grande diva, A-MÁ-LI-A, no lugar certo e com conteudo acertado.
Hoje foi dia de CCB. Museu da Electricidade ficará para outro dia.
Tardiamente aprendi a gostar desta Senhora do fado. E do fado também.
Nunca é tarde para reconhecer o bom e o belo.
Deslumbrante exposição fotográfica e não só . A não perder.
Joana Vasconcelos, mais uma vez me deslumbrou com os seus três brincos minhotos.
Portugal, no seu melhor... ou seja, qualquer "coisinha" que nos anime e nos faça sair desta rotina que espero que finde e em bem no próximo domigo.
Durante a exposição deparei-me com o excerto de um poema de Herberto Hélder ,"do Mundo», que aqui vos deixo.
«Um espelho em frente de um espelho: imagem
que arranca da imagem, oh
maravilha do profundo de si, fonte fechada
na sua obra, luz que se faz
para ver a luz»
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Amália numa rua de Paris...
Esta primavera ,em Paris, emocionei-me ao passar numa rua de eleição, Mouffetard . Deparei me com estas estampagens a ombrear com alguns graffitis ambos debotados e envelhecidos.
Ao ver ali Amália, perguntei-me -"há quantos anos estará por aqui?-
Estava muito bem acompanhada, como podem ver.
Como são bons estes encontros inesperados e poder partilhá-los convosco, numa data que hoje é redonda e promete "festejos" a condizer com a diva.
Já não era sem tempo...
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
A república portuguesa e os seus historiadores
Para comemorar os 99 anos da República Portuguesa
nada melhor que relembrar o que de melhor há na
História da Teoria das Ideias , o professor , doutor Fernando Catroga, professor na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
História da Teoria das Ideias , o professor , doutor Fernando Catroga, professor na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Sei que proferiu algumas conferências sobre a República,
na Cãmara de Lisboa. Para o próximo ano ,que vamos ter o centenário , é preciso estar atento... ele poderá estar por lá...
na Cãmara de Lisboa. Para o próximo ano ,que vamos ter o centenário , é preciso estar atento... ele poderá estar por lá...
“… grande parte da atracção que a aspiração republicana exerceu sobre certas camadas da população urbana resultou do facto de ela veicular esperanças históricas características das “sociedades prometeicas” modernas. Com efeito, com o seu culto do trabalho, com o apelo a uma “moral de energia” e com a crença gnóstica nos efeitos perfectíveis da ciência, a ideologia republicana idealizava o verdadeiro cidadão como um herói épico e solar, e que, tal como Sísifo redivivo no fim da sua expiação, podia cantar: «Ergo nas mãos o sol.» Pode assim dizer-se que Prometeu – esse herói mítico também cantado por João de Barros – era o arquétipo exemplar do humanismo republicano ao convidar á revolta contra a escravidão em nome de uma liberdade de espírito que iluminava a futura e definitiva libertação humana. Logo, a educação só seria verdadeiramente emancipadora desde que ensinasse ao homem «o poder do homem, o seu esforço extraordinário e tenaz através dos séculos, e todas aquelas qualidades do idealismo, de bondade, de altruísmo, de solidariedade que têm melhorado – lentamente, sem dúvida, mas seguramente – as condições de vida sobre a terra»
Excerto do livro "O republicanismo em Portugal" de F. Catroga
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