quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

A viagem do Dilly


Viagem Amadora - Timor - Amadora 1934
A "viagem aérea a Timor, Macau, Índia e regresso", protagonizada em 1934 por Humberto da Cruz (piloto) e António Gonçalves Lobato (mecânico), realizou-se num havião De Havilland D.H.85 Leopard Moth, com motor Gipsy Major de 130 cavalos, baptizado com o nome "Dilly".
A viagem teve início no dia 25 de Outubro de 1934, chegando a Timor a 7 de Novembro. O retorno teve lugar a 13 de Novembro, terminando em Lisboa no dia 21 de Dezembro. Durante a viagem de regresso foram realizadas escalas especiais, envolvendo recepções oficiais, em Macau e Goa,
No decurso da viagem foram feitas diversas pinturas na fuselagem do avião. Posteriormente à viagem o avião recebeu a matrícula civil CR-GAA


Humberto da Cruz era da Figueira da Foz!
Bem quero limpar a imagem da terra... que tão denegrida anda com as suas noites tertulianas.... apesar da gente boa que também lá vai!

Foi mão amiga , figueirense, que depois de passar na minha "lojinha"me enviou esta relíquia de poster!Obrigada, João!


O filme mais visto...


O filme mais visto no meu saudoso leitor de cassetes video... pelo candidato a piloto, o António, com laivos "exuperianos"... E o sonho tornou-se realidade!

Porque gosto de aviões e de alguns aviadores...


Sempre gostei desde criança de olhar o céu estival na Figueira da Foz, aonde frequentemente as pequenas avionetas sobrevoavam a praia nos passeios de fim de tarde. O meu entusiasmo era tanto que eu tinha como que alucinações e via pessoas "conhecidas" dentro daqueles monomotores e gritava-lhes pelos nomes! Pura ilusão de óptica e muita excitação! Também era muito pequena!

Mais tarde venho para Lisboa viver. Como gostava de ir até ao aeroporto, aonde havia uma varanda própria para ver descolagens e aterragens!!! Como me emocionava ver aquele "pássaro" metalizdo nas suas inúmeras performances!

Em 1978 nasce o meu filho António que de bem pequenino, sonha com aviões . Agarrado ao seu simulador ,horas a fio ,deve ter dado vária voltas ao mundo... até que um dia se torna piloto de verdade, e, aos vinte e quatro anos veste a camisola da TAP, como piloto, cumprindo um quase desígnio uterino, como já uma vez o ouvi dizer!


Ando de momento a ler um livro muito interessante ,A Verdadeira História do Pequeno Príncipe, apoiado em documentos inéditos de arquivos particulares de Consuelo de Saint-Exupéry e de várias testemunhas, que descreve a época em que essa obra -prima foi criada, revelando como, na sua origem, se entrelaçam o amor, a guerra, a magia da infância, a solidão e o desespero.Do amor de S. -Éxupéry e sua mulher, Consuelo, nasceu O Pequeno Príncipe!