sábado, 21 de março de 2009

" A poesia surge do espanto"...




Ferreira Gullar ,com 8o anos, é um autor que atravessou todos os momentos da poesia brasileira e que assegurou o seu lugar entre os grandes do século XX!



A minha forma de assinalar o dia mundial da Poesia é transcrever uma pergunta de uma entrevista que lhe foi feita na revista brasileira Bravo.



1-Uma parcela da crítica sustenta que você é o maior poeta brasileiro vivo. É mesmo?


Imagine! E como se mede o tamanho de um poeta?, já perguntava Drummond de Andrade. Que régua consegue dimensionar um negócio desses? Claro que , quando escuto uma avaliação do género, me envaideço. Mas não me iludo. Cada poeta vivo ou morto é inegualável. O João Cabral, o próprio Drummond , o Vinicius de Moraes, o Mário Quintana nos transmitiram um legado riquíssimo. São inventores de um universo muito pessoal e insubstituível. Sem mencionar o Murillo Mendes, Autor de pérolas tão lindas quanto
" A mulher do fim do mundo/ Chama a luz com um assobio"
clicar na imagem, aumentando lê o poema.

Ainda por Évora, a não perder, Niki de Saint Phalle, pintora.










Se vai para os lados de Évora, deixe-se surpreender pela magnifica exposição na FUNDAÇÃO EUGÉNIO DE ALMEIDA, de Niki de Saint Phalle! Uma mulher que se “despe” na totalidade das suas emoções com as cores vivas da paixão!
Para ela, a arte não é apenas o decorrer do tempo no interior de um estúdio, mas é o resultado de encontros com o mundo exterior, é a força que emana do decurso da sua vivência.

“Era uma mulher obstinada… Tornei-me artista porque não tinha alternativa. Era o meu destino.”
Niki nasceu em 1930-2002. A exposição vai até 24 de maio.

Sagração da Primavera, Béjart ballet e...bom fim de semana!

Para nós, a Primavera começou entre Évora e Monsaraz

Quer dizer que, a Primavera pode começar aonde um homem ou uma mulher quiserem
... ou onde mão amiga os possa conduzir! E para a festejar, nada melhor que ter ido cumprimentar o Sr. Dias, á taberna Quarta-feira, e
por ele nos deixar-mos conduzir...
Depois, ir lavar os olhos a Monsaraz
e pensar -como me senti feliz!-