quarta-feira, 15 de abril de 2009

Uma partida sem retorno, Mestre José Franco.

Por aqui, pelo Sobreiro, fui feliz e ajudei gente miúda a ser feliz!
Gente de palmo e meio que ficou a saber o que era uma aldeia e o que gira à sua volta , sem nunca terem saído da cidade ... Era assim quando fazíamos os nossos passeios saloios....
Tinha-me esquecido dessa fase da vida , mas que a morte do Mestre me fez relembrar!
É a vida!










A cantiga é uma arma



Ainda a propósito do tema A cantiga é uma arma, ´José Mário Branco , autor deste tema, numa entrevista que deu ao Público em 2004, disse:" Pertenço a uma geração anterior ao pós - modernismo, em que nós aprendemos que, ligada a qualquer estética, há sempre uma ética. Quando me perguntaram no princípio dos anos 80, "Você é um cantor de intervenção?" eu disse: "Somos todos cantores de intervenção". Marco Paulo é um cantor de intervenção.Intervém á sua maneira e eu intervenho à minha. Agora, não me venham dizer que aquilo é neutro. Não há neutralidade possível quando se está a falar para milhares de pessoas. Está ali um tipo a dizer umas palavras, a tomar umas atitudes e, portanto, a transmitir modelos que levam á reprodução do sistema social como ele está, ou pôr em causa esse sistema social e a sugerir pistas, eventualmente erradas. Nunca se vai impunemente para cima de um palco."

IRÁ SER, "SEM EIRA NEM BEIRA " UMA ARMA DE ARREMESSO PARA AS POLÍTICAS DE SÓCRATES????





Será pela cantiga que "os" vamos aborrecer??? que as vozes lhes não doam...


Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
(…)
É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir
Ainda espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar/A enganar
O povo que acreditou

Excerto da letra
Sem eira nem beira, nova canção dos Xutos