domingo, 24 de maio de 2009

O Zéfiro e a Chuva - poema



Se buscas remédio no sopro do vento
sabe que em suas baforadas há perfume e almíscar.
Vêm a ti carregadas de aromas como mensageiros
com saudações da amada.

O ar prova os trajes das nuvens, escolhe
um manto negro.

Uma nuvem carregada de chuva faz sinais
ao jardim saudando-o
e logo chora enquanto as flores riem.

A terra dá pressa à nuvem para que lhe acabe o manto
e a nuvem com uma das mãos tece os fios da chuva
enquanto com a outra borda flores de enfeitar.

De Ibne Sara, poeta de Santarém, séc. XII, in Portugal na Espanha árabe, de António Borges de Coelho

Hoje, em Aveiro


Hoje, em Aveiro, comemorou-se o dia da marinha!
Foi como se lá estivesse estado...
Gosto de barcos , mas não de todos!
Este, aqui fica , para os amigos argonautas!