quarta-feira, 22 de julho de 2009

Recordando e vivendo...


Com o mau tempo, as lembranças acentuam-se! Mas, mesmo que o dia estivesse radioso, eu jamais esqueceria o meu amigo José Diogo, porque faria hoje anos! Quantos? Não quero saber!
Deixou-nos há 10 anos... e ainda tinha uma vontade louca de viver!
Amigo, como poucos! E, se fosse caso disso, concerteza estaríamos a comemorar os ditos aonde ele ritualmente gostava de ir, à Feira do Artesanato no Estoril.
Aproveito, para deixar aqui, uma pintura e um prato em cerâmica de 1959 do grande pintor que foi António Quadros, que era irmão de JD.
António, também o conheci em miúda, pois a sua mãe, grande poetisa figueirense era nossa vizinha e de quando em quando recebia a visita dos filhos que faziam poiso por onde as suas vidas artísticas podiam tomar outro rumo. Era uma fotocópia de Zeca Afonso! Mais tarde foram compadres e também este cantou a poética de António Quadros.
Como conheci as suas vidas, a do artista, o que aparece, não corresponde muito à verdade, contudo , AQUI, podeis saber mais qualquer coisa....
Quanto ao meu amigo, artista também, mas mais recatado.... e de outras áreas .
De momento só quero recordar a sua boa arte de ser bom Amigo!

Feira de disparates


O tempo por aqui está mesmo de invernia...
Lê-se e vai-se registando com mais ou menos dor de alma
esta feira de disparates em que se vê o país viver...
Cada dia há mais do mesmo...

"Que quer a dr.ª Manuela? Não se sabe, a não ser a sua ânsia de rasgar tudo o que Sócrates fez nos domínios do social. Só isso é, já de si, assustador, e criaria uma tessitura de conflitos cujos resultados seriam imprevisíveis. Os disparates que a senhora diz, com emocionante regularidade, têm uma importância de somenos. Mas reflectem as características do que pensa: uma privação absoluta de consciência social, que a torna extremamente perigosa. Não por ela, sim pelo que consigo arrasta e precipita."


De Baptista-Bastos, DN de 2009/09/22