sábado, 20 de novembro de 2010

Leo Tolstoy - Últimos anos

Um dos preconceitos mais conhecidos e mais espalhados consiste em crer que cada homem possui como sua propriedade certas qualidades definidas, que há homens bons ou maus, inteligentes ou estupidos, enérgicos ou apáticos, e assim por diante. Os homens não são feitos assim. Podemos dizer que determinado homem se mostra mais frequentemente bom do que mau, mais frequentemente inteligente do que estúpido, mais frequentemente enérgico do que apático, ou inversamente; mas seria falso afirmar de um homem que é bom ou inteligente, e de outro que é mau ou estúpido. No entanto, é assim que os julgamos. Pois isso é falso. Os homens parecem-se com os rios: todos são feitos dos mesmos elementos, mas ora são estreitos, ora rápidos, ora largos, ora plácidos, claros ou frios, turvos ou tépidos.

Leon Tolstoi, in "Ressurreição"


"Escreveu sobre o amor, a culpa, a violência. E disse que tinha ultrapassado Shaskepeare.

Há 100 anos quis viajar incógnito, despojar-se de tudo. Morreu numa estação de comboios. A Rússia chorou-o. Agora quase não assinala o aniversário da morte dele."

in, P2 de 20.11.010



Será que a voz de Tolstoi, que por graça se dizia ouvir-se em toda a Rússia, fazendo medo ao Czar, (segundo J.B.), ainda hoje incomoda o "universo" deste país?

Uhm...

Dificil resistir, eu, claro está. Bom f.d.s.... que para os meus lados está muito ensolarado...



L’automne

On voit tout le temps, en automne,
Quelque chose qui vous étonne,
C’est une branche tout à coup,
Qui s’effeuille dans votre cou.

C’est un petit arbre tout rouge,
Un , d’une autre couleur encor,
Et puis partout, ces feuilles d’or
Qui tombent sans que rien ne bouge.

Nous aimons bien cette saison,
Mais la nuit si tôt va descendre !
Retournons vite à la maison
Rôtir nos marrons dans la cendre.

Lucie Delarue-Mardrus, recolha de poemas para crianças, poema para crianças e adultos... Gostoso ! Lucie Delarue-Mardrus ( 1874-1945 ) nasceu em Honfleur como Eugène Boudin e Eric Satie.
Aqui. Como amo esta vila piscatória... (aqui cheguei a este poema e poeta atrváes de mão amiga, "doudou"