Pintura de Jùlio
" O perfume da rosa é o perfume da saudade"
sábado, 30 de abril de 2011
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Campo Grande... tudo pode acontecer, e aconteceu...
Não, por Lisboa não acontecem só trombas de água e quedas de granizo, mas coisas muito melhores, que em vez de desarranjos e prejuízos causam emoção e
aquecem a alma .
Amanhã a exposição do espólio da poetisa Sophia de Mello Breyner, que se encontra na Biblioteca Nacional, terá o seu último dia e hoje foi explicada, passo a passo pela sua filha Maria, também poeta. Emoção, porque partilhámos a intimidade e a personalidade de Sophia pelo elo familiar. Coisas simples e belas.
Reproduzo aqui um escrito solto, que estava num mural e que apesar de ser dos anos 60 o considero atual. Aqui vai.
Aos pobres de Portugal é costume dizer: "Tenham paciência". Mas na verdade devemos dizer:" Não tenham paciência:"
Devemos pedir ao povo português que procure o caminho de uma "impaciência pacífica", que se exprima e combata sem violência, mas com teimosia e firmeza.
Pintura de Renat Ferrari, Comppaixão
Bom fim de semana.
(ainda não percebi, porque de quando em quando , fica este espaço enorme em branco no post.
Se alguém souber, agradeço ajuda. :)) )
quinta-feira, 28 de abril de 2011
São crianças, senhores...
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Pina , de Wim Wenders, em 3D. Sonho com ele...
Da mesma forma que é difícil classificar o trabalho da bailarina e coreógrafa Pina Baush (1940-2009), não há definições que abarque Pina , o novo filme do alemão W. W, - um tributo à artista conterrânea, que explorava nos palcos as ambivalências da natureza humana....
Após a morte da artista, em 2009, dias antes do início das gravações, Wenders, pensou em desistir, mas recuou quando os bailarinos disseram que iriam executar os espetáculos selecionados pelos dois.
Informação revista Bravo !
Esperemos pois... com o mesmo encanto como esperávamos Pina na nossa/sua querida Lisboa.
terça-feira, 26 de abril de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
É sempre uma "passeata" diferente. Fim de dia...
Zeca Afonso, ontem, hoje e amanhã na RTP -" Maior que o pensamento"
Joaquim Vieira está a presentear-nos com um trabalho de excelência na RTP1 sobre Zeca Afonso. Ontem, senti-me em casa, pois correspondeu ao período vivido em Coimbra e eu que sou da Figueira (mais conhecida por CoimbraB) , já ouvia estas estórias da boca do Eng. Santos Silva, o amigo que apareceu no programa . Do seu temperamento, amores e desamores... Foi me feita luz para a compreensão de algumas baladas de Coimbra, que não eram do meu agrado quando adolescente.
Hoje passa às 22h30m.
Amanhã, dia 26 às 22h50m.
Sentida maneira de comemorar o sublime 25 de Abril de 1974.
domingo, 24 de abril de 2011
sábado, 23 de abril de 2011
Sábado de Aleluia - vida-
"Sou tão misteriosa que não me entendo", escreveu ela uma vez.
Carlos D. de Andrade, quando ela morreu, escreveu, "Clarisse, veio do mistério, partiu para outro."
Neste Dia Mundial do Livro, não quero deixar de partilhar o que me anda pelas mãos e paulatinamente vou lendo, com gosto e o conhecimento do que era ignorado, de uma autora de que aprendi a gostar cedo," Clarisse Lispector Uma Vida". Esta biografia de Benjamim Moser é viva, ardente e de um enorme rigor inteletual.
Gosto muito dos meus amigos, mas sinto-me enternecida no meio dos meus livros, porque lá ,está a vida real ou ficionada e o silêncio...
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Neste tempo de Páscoa a cada um o seu tempo. O que é preciso é estar bem. Fiquem pois...
quinta-feira, 21 de abril de 2011
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Vidas, muitas...O tempo passa...
Momentos de ouro... como alguns beijos
terça-feira, 19 de abril de 2011
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Quem diria que foi em Lisboa que Alma Mahler "degustou" os trunfos da sua vida?Há "almas" insaciáveis....
Da última sinfonia de Mahler apenas este Adagio 1º andamento, ficou práticamente terminado. No seu último ano de vida os problemas entre ele e Alma agravaram-se, o que dificultava e o levava a interromper a escrita. Os manuscritos e equissos que deixou estão recheados de comentários e desabafos relativos aos conflitos conjugais.
Em 1924. Alma (clicar) publicou os fac simile com os esquissos e partituras desta sinfonia.
Um lied que se ouve neste andamento - quando tocado num violino, pode ultrapassar os limites vocais, como a necessidade de respiração (que num cantor teria ou a amplitude vocal, podendo desenvolver a expressão dos sentimentos.
Assim foi, ontem, na Festa da Música, com a Orquestra de Bron, sob a direção musical do maestro mais emotivo que tenho visto nos últimos tempos, Leos Svárovký.
As palavras dos outros...
(por falta de galinha... há galo)
Não deixem de ler blogue O Jumento , "Semanada" e uma deliciosa estoria de um comentador, "A broa, a galinha e o Nando". Imperdível.
domingo, 17 de abril de 2011
Momentos de ouro ao som de música...
sábado, 16 de abril de 2011
E a festa continua... tema , DA EUROPA AO NOVO MUNDO 1883-1945
.... Tal como Dovorák tinha anunciado nos últimos anos do séc. XIX, emergem novas expressões musicais que ganham corpo sobretudo nos Estados Unidos, recorrendo às tradições afro-americanas: é a era dos blues e do jazz e de uma primeira estética de fusão, que dará origem a Copland e a Gershwin. A reação desses novos sons dá-se na Europa do 1º pós guerra (depois de 1918), com compositores como Ravel e Kurt weill, mas o movimento acentua-se depois da ascensão ao poder do nacional-socialismo em 1933, que leva ao êxodo de compositores e intérpretes, na sua maioria para a América....
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Bom fim de semana... sem azares...
Acabo de receber, por mão amiga, a música que tocava quando o Titanic se afundou... e, veio-me à memória que lá em casa da nossa família, nós libertos de superstições, ouvíamos "A Ramona" em disco de 78 rotações. Obrigada João. Por acaso, a minha amiga Zé, que veio de Bruxelas defender a sua bela tese, sobre nacional-cancenotismo /cantores e cantautores, que certamente vamos ver um dia publicado com toda a propriedade e talento, não ouviu " A Ramona",contudo, ontem, foi roubada, cartão , sem código, conseguiu que lhe levassem o dinheiro todo, espera neste momento, deseperada , que a sua gestora de conta lhe explique como. Levou o carro à revisão a um lugar afastado de casa, pediu boleia a duas senhoras... que a olharam e se excusaram... E olhem que a Zé é uma bela senhora, uma das caras mais bonitas que a RTP2 teve nos anos 70. E, quase em lágrimas, dizia-me : - quero-me ir embora para BRX quanto antes, hoje, se fosse possível..., este país é uma.... E eu bem que ía com ela....
quinta-feira, 14 de abril de 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Ontem, aconteceu. "Estados de Guerra..."
Estados de Guerra – Todos contra Todos (continuação) No ciclo de conferências das terças-feiras, comissariadas por Rui Trindade, na Culturgest, ontem foi o dia em que António Granado, antigo jornalista do Público e agora editor multimédia da RTP, nos contemplou com clareza e conhecimento de causa “Os media em estado de guerra”. O que eu suspeitava, foi ali clarificado e deixou-me um pouco aterrada com a manipulação que se vive cada dia, cada hora e cada minuto com os media em particular, no que diz respeito ao nosso torrãozinho… e em geral, pois o problema é global e antigo, Granado falou-nos dos vários tipos de guerra que se vive e que os dividiu em três partes: -1ª Uma guerra civil porque começa no seu próprio interior….constrangimentos vários têm vindo a domesticar os media, que há muito, perderam o seu papel tradicional de quarto poder. 2ª Uma guerra preventiva, que os media travam com todos aqueles que, segundo a sua visão antiquada, prejudicam o negócio, a começar pelo Google ou pelos próprios leitores, que não estão dispostos a pagar pelos conteúdos com cada vez menor qualidade 3ª – Há uma guerra de guerrilha que os media têm muitas dificuldades em travar: a guerra com os inúmeros produtores de informação que a Internet tornou possível. Para este crescimento de produtores independentes contribuiu em muito o declínio do jornalismo nos últimos anos, plasmado em intermediários como o Wikileaks, que vieram substituir os velhos gateKeepers de uma imprensa desacreditada. No suporte multimédia apresentado, foi interessante, deveras surpreendente, mostrar um exemplo com a primeira página do DN de domingo, que mostrava Sócrates numa fotografia exemplar, durante o Congresso. Não era de nenhum fotojornalista credenciado, mas assinada por um adjunto do primeiro ministro cujo nome não lembro, ou seja, feita com a “prata” da sua/nossa casa… com retoques, arranjos ao jeito do narcisismo desta “abecerragem”. Para a semana há mais...
Parabéns, mdsol
QUANDO EU ERA CRIANÇA Quando era criança Vivi, sem saber, Só para hoje ter Aquela lembrança. É hoje que sinto Aquilo que fui. Minha vida flue, Feita do que minto. Mas nesta prisão, Livro único, leio O sorriso alheio De quem fui então. Fernando Pessoa Parabéns,à amiga "azulzinha" :)) Farás as quadras minha amiga, pois não sei o que se passa que o texto altera quando o lanço.... Mais uma dica técnica que devo estar a precisar... Help!
terça-feira, 12 de abril de 2011
Leituras...
Pintura de António Viana, 2010
Empreendedorismo, precisa-se.
Como todas as terças-feiras, gosto de ler Alberoni.(aqui)
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Momentos , que não de ouro....
Ai... que" ouver" um é" ouver" o outro...Estes dois cavalos são para abater...por amor de deus.
Grata ao meu tão amado OR (clicar) para através da sua pintura metaforisar os meus estados de alma para com o estado da nação.
Para amanhã, prometo flores...
Pinturas de Odilon Redon
Ensaio sobre...
Aves de arribação
Não posso deixar de me associar ao despautério do dia de ontem. Não consigo deixar de ficar indiferente quando os pés estão bem firmes na terra mas falta o abraço amigo para me dizer :-não penses nisso agora... Já nem o povo é "Nobre", a nação valente e imortal. FN, tornou-se num cadáver adiado. E, veio-me à memória uma frase de Fernando Pessoa. " O verdadeiro cadáver não é o corpo (...), mas aquilo que deixou de viver." E assim foi. Pintura de Odilon Redon , "The Raven"
domingo, 10 de abril de 2011
Momentos de ouro.... (2)
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Bom fim de semana...
Não vivemos tempos de serenidade, contudo deixo-vos um conselho amigo tal como o que recebi hoje na caixa de correio, que pode ser uma frase de fim de semana... " fazer como a rolha, deixar flutuar, no mar liso ou bravo, nunca vai ao fundo..." Bom fim de semana. (imagem guardada há algum tempo, não resgistei o nome do pintor, mas sei que é um simbolista, séc.XIX)
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Estados de Guerra....
(programação) Estados de Guerra - Todos contra todos Assim foi na terça-feira na Culturgest e assim será todasa as terças, até ao fim do cíclo. A não perder. Neste primeiro ciclo, Fernando Ilharco falou-nos de um mundo sem centro, pós-ocidental, pós-democrático e pós-literário.
A suspeita paira sobre as grandes cidades da Europa e da América. A globalização cerca o cidadão comum como um pesadelo inescapável. Nem Paris, ou Londres, Berlim ou Nova Iorque são mais o centro do mundo. Com a eleição de Barak Obama o ocidente chegou ao fim. O mundo global não tem centro, é pós-ocidental, pós-democrático e pós -literário. E tudo é vigiado permanentemente. Num mundo de organizações transacionais, sempre em crise e reinvenção, a maioria da população viu ser-lhe roubado um futuro tranquilo. As fileiras da abstenção, de quem está contra e dos que não querem saber não param de engrossar. Aos que compram - as maiorias das classes médias - aos que vendem - os criadores e manipuladores de capital e de ideias - e aos que roubam* - os excluídos do sistema tcno-legal global, a crise deste início de século junta os que esperam - os que de repente ficaram fora sem saber como.Nunca se debateu e investigou tanto. Nunca tanta riqueza nos cercou. Mas todas as noites, numa chama que não se apaga, centenas de automóveis são incendiados pelas ruas da Europa. Nada disto "está escrito", mas o mundo pós-literário a escrita e sequencialidade não estruturam mais o que somos uns com os outros.
* (aqui penso que há outros que andam a roubar por outras razões... que não são os excluídos, esses estão bem integrados)
Quem irá o "Zé" aplaudir? E daqui p´ra frente como irá ser?
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Quadro de Gauguin...
"muito homossesual..". disse ela, a Susan , de 53 anos, que tentou rasgar a tela na National Gallery em Washington. Para ela Gauguin era o "mal" em pessoa.Felizmente, este quadro de que tanto gosto e que está por aqui , algures, não sofreu danos.
Pintura de Paul Gauguin, 1899
"As duas mulheres taitianas"
Conclusões conjunturais...
As Vantagens de se Ser um Pobre-Diabo
Para aquele que não é nobre, mas dotado de algum talento, ser um pobre-diabo é uma verdadeira vantagem e uma recomendação. Pois o que cada um mais procura e aprecia, não apenas na simples conversação, mas sobretudo no serviço público, é a inferioridade do outro. Ora, só um pobre-diabo está convencido e compenetrado em grau suficiente da sua completa, profunda, decisiva, total inferioridade e da sua plena insignificância e ausência de valor, tal como exige o caso. Apenas ele, portanto, inclina-se amiúde e por bastante tempo, e apenas a sua reverência atinge plenos noventa graus; apenas ele suporta tudo e ainda sorri; apenas ele conhece como obras-primas, em público, em voz alta ou em grandes caracteres, as inépcias literárias dos seus superiores ou dos homens influentes em geral; apenas ele sabe como mendigar; por conseguinte, apenas ele se pode tornar um iniciado, a tempo, portanto, na juventude, naquela verdade oculta que Goethe nos revelou nos seguintes termos: Sobre a baixeza
Que ninguém se lamente:
Pois ela é a potência,
Não importa o que te digam.
Em contrapartida, quem já nasceu com uma fortuna que lhe garanta a existência irá posicionar-se, na maioria das vezes, de modo contestário: ele está habituado a caminhar de cabeça erguida. Não aprendeu aquelas artes da subserviência; talvez até se sirva de eventuais talentos, cuja inadequação, diante do medíocre e servil, é o que deveria compreender. É até mesmo capaz de notar a inferioridade daqueles situados acima dele, e se, enfim, ocorrerem indignidades, torna-se recalcitrante e desconfiado. Mas não é assim que alguém se consegue impor no mundo; antes, talvez, possa ocorrer-lhe dizer como o atrevido Voltaire: Temos apenas dois dias para viver: não vale a pena passá-los arrastando-se aos pés de patifes desprezíveis. Infelizmente, diga-se de passagem, patifes desprezíveis é um predicado para o qual, neste mundo, existe um número assustador de sujeitos.
Arthur Schopenhauer,
in 'Aforismos para a Sabedoria de Vida'
Gravura: Schopenhauer and his poodle
As minhas flores... de quarta-feira
A não perder...
Uma bela amiga facebokiana, que conheci menina e agora é uma bela mulher e verdadeira cinéfila... e, que o próprio FK me trouxe de volta, diz que "gostou de tudo neste filme." Diz também que está no Monumental. Há que ir...
terça-feira, 5 de abril de 2011
É longo mas acertivo... e foi em 2006, mas agora ainda encaixa melhor
´ Uma hora a ouvir MEC que se não pode desperdiçar. Mas, também pode ir ouvindo aos bocadinhos... :))
Já gostei mais das terças-feiras...
No museu D' Orsay fui procurar este Vincent van Gogh (1887) para alegrar a vossa terça-feira... Alegria , precisa-se.
Já gostei mais das terças feiras, mas feiras por feiras... prefiro a de Carcavelos às quinta-feiras. (aqui)
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Por morrer uma andorinha, não acaba a primavera...
Porque gosto deste publicista por vezes em rota de colisão com a vida mas procurando dar sempre a volta por cima ... para quem não leu, sugiro-o AQUI.
A imagem também foi surripiada ao "i".
domingo, 3 de abril de 2011
De Espanha, bom vento...
"Não nos libertamos de um hábito atirando-o pela janela, é preciso fazê-lo descendo a escada, degrau a degrau" Mark Twain Assim o decidiu Zapatero, descer pela escada principal e eu gostei de o saber. Coisas que marcam a diferença... Pintura de Joan Miró (hoje não consigo que os autores fiquem na "linha" de baixo... não atino de quem é a culpa...)
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