quarta-feira, 6 de abril de 2011

Quadro de Gauguin...


"muito homossesual..". disse ela, a Susan , de 53 anos, que tentou rasgar a tela na National Gallery em Washington. Para ela Gauguin era o "mal" em pessoa.Felizmente, este quadro de que tanto gosto e que está por aqui , algures, não sofreu danos.

Pintura de Paul Gauguin, 1899

"As duas mulheres taitianas"

Conclusões conjunturais...


As Vantagens de se Ser um Pobre-Diabo

Para aquele que não é nobre, mas dotado de algum talento, ser um pobre-diabo é uma verdadeira vantagem e uma recomendação. Pois o que cada um mais procura e aprecia, não apenas na simples conversação, mas sobretudo no serviço público, é a inferioridade do outro. Ora, só um pobre-diabo está convencido e compenetrado em grau suficiente da sua completa, profunda, decisiva, total inferioridade e da sua plena insignificância e ausência de valor, tal como exige o caso. Apenas ele, portanto, inclina-se amiúde e por bastante tempo, e apenas a sua reverência atinge plenos noventa graus; apenas ele suporta tudo e ainda sorri; apenas ele conhece como obras-primas, em público, em voz alta ou em grandes caracteres, as inépcias literárias dos seus superiores ou dos homens influentes em geral; apenas ele sabe como mendigar; por conseguinte, apenas ele se pode tornar um iniciado, a tempo, portanto, na juventude, naquela verdade oculta que Goethe nos revelou nos seguintes termos: Sobre a baixeza

Que ninguém se lamente:

Pois ela é a potência,

Não importa o que te digam.

Em contrapartida, quem já nasceu com uma fortuna que lhe garanta a existência irá posicionar-se, na maioria das vezes, de modo contestário: ele está habituado a caminhar de cabeça erguida. Não aprendeu aquelas artes da subserviência; talvez até se sirva de eventuais talentos, cuja inadequação, diante do medíocre e servil, é o que deveria compreender. É até mesmo capaz de notar a inferioridade daqueles situados acima dele, e se, enfim, ocorrerem indignidades, torna-se recalcitrante e desconfiado. Mas não é assim que alguém se consegue impor no mundo; antes, talvez, possa ocorrer-lhe dizer como o atrevido Voltaire: Temos apenas dois dias para viver: não vale a pena passá-los arrastando-se aos pés de patifes desprezíveis. Infelizmente, diga-se de passagem, patifes desprezíveis é um predicado para o qual, neste mundo, existe um número assustador de sujeitos.

Arthur Schopenhauer,

in 'Aforismos para a Sabedoria de Vida'

Gravura: Schopenhauer and his poodle

As minhas flores... de quarta-feira

Kitsty Whiter (2006)
Quarta-feira dia de feira em Cascais. Comprar flores, será o meu propósito... frésias.

A não perder...

Uma bela amiga facebokiana, que conheci menina e agora é uma bela mulher e verdadeira cinéfila... e, que o próprio FK me trouxe de volta, diz que "gostou de tudo neste filme." Diz também que está no Monumental. Há que ir...