segunda-feira, 30 de julho de 2012

A pausa.... sem data marcada




                                                 Pintura de Gustav Klimt


Desmotivação temporária. Abrandamento nas visitas aos amigos habituais. 
Não se vão embora... Quando menos esperarem poderei estar de volta, ou não...

domingo, 29 de julho de 2012

Figueirenses no Teatro... Santos Manuel, partiu....



Já era prevista a partida de Santos Manuel... Deixou-se morrer como quase sempre viveu, sozinho.
Claro que nos dias de hospital, a "entourage" era grande, ou não fossem os atores do Teatro Experimental de Cascais uma família.
Era um lobo solitário, vibrando em pleno em cima de um palco, único lugar onde sabia viver.
Vamos sempre recorda-lo... E, bem.  Foram dezenas e dezenas de vezes que o vimos trabalhar, sempre no Tec, hoje Teatro Mirita Casimiro.

Figueirenses na pintura (7), Pedro Pascoinho



Pedro Pascoinho é um jovem pintor figueirense que, sem eu saber bem porquê, me encanta . 
Tem sido uma aquisição adiada e que cada vez vejo mais longínqua... :(( 
Contudo, a Galeria Rastro, com quem Pascoinho trabalha,tem um acervo digno de nota. AQUI

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Figueirenses na pintura (6), Heitor Chichorro


Pouco sei de Heitor Chichorro a não ser que foi professor de EVT  no Liceu da Figueira da Foz e que quando chegou a`cidade foi para ficar... 
Assisto normalmente às suas exposições na Galeria do amigo Zé Beja da Silva, que tem um acervo digno de registo e visita.
Ao pesquisar algo mais sobre Heitor, ocorreu-me pôr aqui o link do Facebook pois talvez possam saber algo mais sobre ele e ser mesmo seu amigo .

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Estórias de vida e amor... Há mulheres que ficam em segundo plano ...


Sarah

Sarah Affonso nasceu a 13 de Maio de 1899. Depois de cursar Belas-Artes em Lisboa, partiu para Paris, onde a sua obra obteve bastante sucesso e reconhecimento. Em 1934, Sarah casou com José de Almada Negreiros, tornando-se na mulher de um dos mais importantes artistas portugueses de todos os tempos. Poucos anos mais tarde deixará definitivamente a sua promissora carreira de pintora.
Este documentário pretende responder a diversas questões: porque abandonou Sarah a pintura? Qual o papel desta mulher na vida de Almada? Qual a sua influência na obra dele e vice-versa? Como evoluiu o trabalho de ambos antes e depois de se conhecerem?

Este filme será uma viagem pela vida e obra de ambos os artistas, pela mão do seu filho José. Uma visita guiada ao mundo pessoal e artístico de Sarah Affonso e Almada Negreiros através daqueles que, de perto, tiveram o privilégio de os conhecer.


Adoro este quadro de Sarah Affonso, "As Meninas". Durante anos tive o seu poster no quarto do meu filho.
Também está exposto no Museu do Chiado, na exposição Arte Déco... 

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Momentos de ouro...

                                                         Sesta, de Almada Negreiros, anos 40

Este quadro de Almada que e pensava ter por título "amantes", tem o nome de "SESTA".
Concerteza que já o devia ter tido  visto ao vivo, na grande exposição retrospectiva que se fez nos anos 80 no CCB, mas não me lembro.
Ele é recorrente neste Mar... Adoro-o  .Diz-me tudo sobre amantes e sesta.
Hoje estivemos frente a frente numa exposição que andava adiada e se não pode perder. O MODERNISMO FELIZ: ARTE DÉCO.
A maior parte são obras nossas conhecidas, mas estar junto delas é já uma graça da vida.
Têm até Outubro para ir até ao Museu do Chiado.

As palavras dos outros... Certeiras...

terça-feira, 24 de julho de 2012

Leituras breves... mas profundas...



Umberto Eco definiu Mafalda como:
“Uma heroína zangada que recusa o mundo como ele é, reivindicando seu direito de continuar a ser um menina e que não quer assumir um universo corrompido pelos pais"

Arte performativa de rua, estilo "cow parade", mas com a forma de sorvete, em Bruxelas, 2012

segunda-feira, 23 de julho de 2012

"Sem pão não há instrução", disse-o Paulo Freire. E, Helena Cidade Moura passou-nos a mensagem. Aconteceu


"Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda."
Paulo Freire




Só ontem soube da partida de Helena Cidade Moura.
Esta não é a foto de que gosto para aqui colocar. Seria a Helena já na nova casa que a família lhe atribuiu, Lar dos Artistas, em Belém.
Éramos vizinhas aqui no Monte Estoril. 
O conhecê-la em 1978 foi determinante para começar a percorrer os caminhos que me abriram portas e práticas de vida , ALFABETIZAR.
Comecei por estar ligada a grupos de voluntários, quase todos professores, e alfabetizámos adultos, segundo o método de Paulo Freire, uma verdadeira revolução na eficácia do método e nas escolhas de palavras geradoras,  verdadeiras "bombas" para descodificar o seu sentido social.
Helena, foi pioneira . Começou em 1973 no concelho de Sintra. Sobrepôs-se ao ME, que patinava por completo no assunto. Criou -se nessa altura uma Direção Geral de Educação de Adultos  (1979) sem saber o que haviam de fazer com ela.
Helena, sonhava ter uma Associação para implementar e alargar o se método e iluminar a escuridão em que centenas de homens e mulheres viviam . Estava na altura no MDP/CDE com coligação com o PCP.
Devido ao meu deslumbramento e militância de Paulo Freire, ao impacto muito positivo junto das pessoas que eu ensinava foi pedido o meu destacamento ao ME. Orgulho-me de ter sido a 1ª pessoa destacada para tal no distrito de Lisboa. A nível nacional éramos 30.
Helena gostaria que a associação tivesse o nome de Bernardo Santareno, mas... o nome podia ser muito "pesado" para  um ministério que  enfrentava múltiplas barreiras políticas que se de-gladiavam umas às outras. Era preciso usar de subtileza.  Assim ficou ASSOCIAÇÃO CULTURAL DE PARTICIPAÇÃO NO ENSINO. Ganhamos a nossa personalidade jurídica e por direito algum dinheiro e o meu destacamento. 
A sede era em minha casa... Não havia quem nos quisesse dispensar um espaço. Então, uma vez por mês, entre  12 e  15 pessoas , reuníamos na minha sala, sob a presidência de Helena Cidade e eu como secretária. Professores voluntários e os bolseiros. Estes últimos eram jovens que muito mal pagos, também ficaram com o bichinho de Alfabetizar.
E, assim, entre instituições que passaram a requisitar os nossos serviços, ao porta à porta em zonas mais empobrecidas, para aliciar as pessoas a frequentar as nossas escolas noturnas, pois aí os espaços começaram a ser cedidos, "malgré" a relutância de alguns diretores de escola altamente reacionários. (Cascais nunca foi um antro progressista, pelo menos nessa época e anos vindouros).
Fizemos gente feliz. Com lágrimas. Poder passar a ir ao supermercado e conseguir saber o que comprar sem pedir ajuda. Ler os horários de autocarros, saber ver os preços... Enfim, descobrir a vida e para muitos obter o diploma da 4ª calasse, exigido pelo Ministério do Trabalho, para que as suas carteiras profissionais pudessem ser reconhecidas e renovadas, a carta de patrão para gerir o barquinho e ser pescador. Era assim em 1980/81.
Com o tempo fomos saindo do concelho. 
Pessoalmente passei por comissões de trabalhadores, sindicatos, formei formadores no método Paulo Freire a pedido do ME, para começar a alargar estas ações ao Alentejo.
Foi uma riqueza de vida, mesmo um apaixonamento meu, por lidar com gente tão fragilizada. O bem de me dar aos outros, dos  14  aos 80 anos. Durou para mim, 7 ou 8 anos. Também me cansei.  Depois regressei ao ensino formal.
Conhecemos pessoalmente Paulo Freire num passagem  pelo aeroporto , vindo do Brasil a caminho da Suíça. Foi uma surpresa que um dos nossos bolseiros que trabalhava na TAAG, nos fez, vindo-nos buscar a Cascais e o irmos cumprimentar e Helena oferecer o manual que tinha feito de apoio aos cursos segundo o seu método.
Encontrávamo-nos por aqui, para um café e dedos de conversa e falar de uma outra criação sua, a CIVITAS e da sua nova forma de alfabetizar: as novas tecnologias.
Helena era muito bonita e tinha um marido sapiente e bondoso, o Professor Doutor Pereira de Moura. Sim , porque para Helena era precisa paciência...
Adiei visitas à sua "nova casa"..., por cobardia, pois ela QUERIA REGRESSAR  à sua casa de sonho, no lugar mais lindo do mundo, o Monte Estoril.
Foi preciso Helena partir para falar dela... Não havia necessidade. Estórias adiadas.

domingo, 22 de julho de 2012

Uma vírgula muda tudo... :)) ... :))






Sobre a Vírgula
Muito bonita a campanha dos 100 anos da ABI
(Associação Brasileira de Imprensa).


Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere..


Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.


Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.


A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.


A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!


Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.
Detalhes Adicionais:


COLOQUE UMA VÍRGULA NA SEGUINTE FRASE:


SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.

* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...


(recebida via e-mail ) :))









quarta-feira, 18 de julho de 2012

Sophie Hunger - Le Vent nous portera



O vento ensandecido que se faz sentir por aqui... trouxe-me até esta deliciosa Sophie Hunger.
Vale a pena ouvir. Durmam bem...

Finlândia - sistema de ensino ... Bom de ver




Por cá, bem se quer importar o sistema finlandês para as nossas escolas. Impossível, todos o sabemos, mas os modelos arquitetónicos vão chegando.
Este belo e feliz exemplo existe em frente à minha casa. Originalmente, era uma escola tipo P3, modelo trazido de Inglaterra e que falhou. Lá, o filho António fez com alegria os seus 4 anos de primária.
Esta, talvez venha a ser usada pelos meus netos... E, de preferência com professores de formação tipo filandesa, onde só 10% dos professores entram na carreira docente. Os melhores.


*Escola e Jardim de Infância Raul Lino, Monte Estoril


Vida...

"Dê valor às pessoas enquanto estão por perto, pois sentir saudade não é motivo suficiente para tê-las de volta."

Este pensar..., ficou-me na cabeça depois de o  ter lido ontem à 
noite. Há dias e noites assim...
 

terça-feira, 17 de julho de 2012

Sem palavras...

                                                Praia da Figueira da Foz
 Passemos à ação...  D. Januário já disse o que tinha a dizer. Por ele e por nós.


Vai um mergulho? Assim partiremos mais retemperados para as lutas que se adivinham.
De Espanha começa a soprar algum vento. O casamento logo se verá...

(2) Ainda Frida e Diego... nenhum deles ficou na sombra...

 «Frida é o único exemplo na história da arte de uma pessoa que dilacerou o peito e o coração para dar conta da verdade biológica que continham, e que, possuída pela razão-imaginação que vai mais depressa do que a luz, pintou a sua mãe e a sua ama, sabendo na realidade que os seus traços lhe eram desconhecidos, o rosto da mulher amada que lhe serviu de ama é apenas uma máscara índia de pedra dura, e as suas glândulas, semelhantes a cachos que vertem leite numa chuva que fecunda a terra, em lágrimas que fecundam o prazer; e a mãe, a mater dolorosa dos sete golpes de faca de dor que libertam a efusão de onde emerge a criança Frida, única força humana que, desde que o poderoso artista asteca ousou esculpir um parto em basalto negro, representou o seu próprio nascimento em toda a sua realidade» (1)

A evocação da deusa parturiente, que dá à luz agachada, com uma expressão de dor  no rosto, sela o pacto moral e estético que une eternamente Diego e Frida.
Na última página do diário, Frida marca, ao lado do 
desenho que representa o anjo negro da morte, as pa-
lavras mais terríveis e as mais duras da sua vida, as 
palavras que exprimem verdadeiramente o seu caráter sem falha:
«Espero alegre la salida - y espero nunca volver»
(AQUI) , um belo trabalho




(1)Diego Rivera, My Art, my Life

segunda-feira, 16 de julho de 2012

(1)Pensando Frida e o seu coração dilacerdo... Partiu aos 47 anos, a 13 de Julho de 1954

 O equívoco contrato exigido por Frida aquando do seu novo casamento é posto em aplicação por Diego. Com a doce crueldade que o caracteriza, impõe a Frida a prova da verdade e da solidão, uma solidão por vezes insuportável para ela devido à dor. As operações e recaídas pregam-na ao se quarto-atelier, onde constrói esse amor absoluto que a devora como um sonho demasiado vasto
 para a sua noite.
Enquanto Diego Rivera está no centro da barafunda da sua vida mundana, Frida tem de se limitar a construir incansavelmente o seu alfabeto imaginário:
«Verde: luz tépida e boa.
«Roxo avermelhado: Tlapalli asteca. Sangue seco de figo-da-barbaria. O mais velho, o mais vivo.
«Café: cor de mole, de folha que cai. Terra.
«Amarelo: loucura, doença, medo. Parte do sol e da alegria.
«Azul-cobalto: eletricidade, pureza. Amor.
«Negro: nada é absolutamente negro.
«Folha verde: ainda mais louca, o mistério. Todos os fantasmas estão vestidos de roupas com esta cor... em todo o caso, as suas roupas interiores.
«Verde-escuro: cor de mas augúrios e de bons negócios.
«Azul-marinho: distância. A ternura e às vezes de um azul assim.
«Magenta: sangue? Quem sabe?»(1)


(1). Diário de Frida Kahlo
«Diego, começo
Diego, construtor
Diego, minha criança
Diego, meu noivo
Diego, pintor
Diego, meu amante
Diego, meu marido
Diego, meu amigo
Diego, minha mãe
Diego, meu pai
Diego, eu
Diego, universo
Diversidade na unidade
Mas por que é que eu digo Meu Diego?
Ele nunca será meu. Ele só pertence a si próprio.»


Excerto do livro DIEGO E fRIDA
De, J.M.G. Le Clézio


Relógio d' Água


domingo, 15 de julho de 2012

Leituras breves ... Sempre bem- vindas



A história da moral

Você tem-me cavalgado,
seu safado!
Você tem-me cavalgado,
...
mas nem por isso me pôs
a pensar como você.

Que uma coisa pensa o cavalo;
outra quem está a montá-lo.

Alexandre O´Neill/Paul Kuczynski
Ver mais

In, Andante Associação Artistica

Momentos de ouro para "OUVER"...

sábado, 14 de julho de 2012

Monocromias de Pedro Casqueiro


São estas, e muitas mais, obras anómalas no corpo de trabalho do artista - feitas de forma intermitente, ao sabor das circunstâncias, com grande espontaneidade e elevado grau de improvisação - que estão atualmente em exibição na Culturgest (Porto). A exposição “escreve direito por linhas tortas”, proporcionando um encontro, ou reencontro, improvável com o trabalho de Pedro Casqueiro.


Até 2 de Setembro

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Bom fim de semana... Cool Jazz

Que espécie de lobo sois? Malvados há que pululam por aí... e sabemos quem são.


Uma "historinha" para meditar:
O pastor estava na Serra com o seu neto. O neto perguntou-lhe porque havia gente feliz e gente infeliz!
O avô pastor disse ao neto:
- É tudo um problema dos “lobos” que existem dentro de nós!
O neto ficou surpreso com a resposta!
... - Dentro de nós vivem dois “lobos”. Um é malvado, ressentido, arrogante, avarento, falso e triste. O outro “lobo” é bondoso, sereno, humilde, benevolente, generoso e divertido.
Pergunta o neto: - Diz-me avô: Qual é o mais forte?
Responde o avô pastor: Aquele que TU “alimentares” melhor…

In Novos Rurais, FB.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Figueirenses na pintura (5)




                               Composição surrealista de Cândido Costa Pinto, 1962

Na rota dos pintores figueirenses, hoje é o dia de Cândido Costa Pinto (aqui),  já aqui falado por ser conterrâneo e pela integração de quadros seus numa exposição dedicada ao surrealismo.
Só já mulherzinha tive conhecimento da existência de CCP, sem saber que uma das boas vizinhanças aqui na Figueira, na mesma rua onde eu morava, quase em frente à minha casa, a velhinha simpática que de lenço branco na cabeça sacudia o pano do pó à janela e comigo metia conversa, era a sua mãe,  e o amigão Costa Pinto, ourives na mesma rua, era  seu irmão. Nessa altura, falávamos de berliques e berloques de  prata e não de pintura e pintores , o  que,  só mais tarde , veio a fazer parte da minha vida. 

terça-feira, 10 de julho de 2012

Pela noite dentro, ouvindo...

Leituras breves...


Entretanto
e justamente quando
já não eram precisos
apareceram os poetas à procura
e a querer multiplicar tudo por dez
... má raça que eles têm
ou muito inteligentes ou muito estúpidos
pois uma e outra coisa eles são
Jesus Aristóteles Platão
abrem o mapa:
dói aqui
dói acolá

Mário Cesariny/
 Pintura de Francesco Chiacchio

segunda-feira, 9 de julho de 2012

O país das "luvas"... ou o país de luvas?


Em Portugal, as mulheres não têm muito a magia de usar luvas...
Não há a "finesse" de uma luva de pelica, macia, confortável , colorida que confere um aspeto especial a quem a usa. Também são caras. E perder uma luva é uma dor de cabeça...
Já alguns homens, com ajuda de outros homens, usam" luvas" ..., mas não destas. Parece ser uma moda instalada entre eles e não carece de estação de ano especial para as pôr ou tirar.

  • Luva, vestimenta utilizada para cobrir mãos.
  • Luvas (economia), o nome que se dá para um devido montante pago a uma pessoa, inquilino, empresário, locador entre outros; que esteja interessado de uma tal maneira e que a certeza de seus rendimentos são tão intensas que é de praxe um pagamento adiantado para garantir o vínculo ou locação. Originalmente luvas derivou do ramo imobiliário, porém hoje em dia é comum ouvirmos falar de luvas nos meios esportivos, pois em vez do imóvel, o que está em jogo é a valorização do serviço do atleta
  • In Wikipédia.
  • Fotografia tirada em Bruxelas, nas Galerias do Rei e da Rainha

sábado, 7 de julho de 2012

Figueirenses na pintura (4)


                                                 António Viana, dois inéditos de 2012


António Viana (aqui),  pelo muito que dele conheço, sempre viveu a ambiguidade da sua naturalidade... Da Figueira ou de Coimbra?
Bom, nem sempre a naturalidade oficial, a do BI, corresponde ao lugar onde se viveu uma parte da vida . Em situações mais complicadas as mães iam ter os seus filhos a Coimbra. Assim aconteceu com o António. Mas, logo que a senhora sua mãe  teve alta, regressou a sua casa, na Figueira da Foz, com o seu rebento que bem cedo começou a mostrar os dotes de um artista de características compulsivas no ato de desenhar, pintar, sistemático, perfecionista, e, sobretudo, com o tempo, muito lúdico.
Fez a sua primeira exposição aos 18 anos, no Casino , integrado numa coletiva de jovens pintores figueirenses.
Partiu cedo para Lisboa onde as portas da arte se abriam de uma forma diferente. Tinha que ser assim se se queria vencer no mundo da arte. E, fez-se grande.
Sumidade em conceções museulógicas, no país e fora dele, acontecem as mais belas exposições da sua autoria técnica e não só.
Ficará na história da arte contemporânea e na minha estória de vida pelo filho que tivemos em conjunto. O nosso "pequeno" António Viana.
Mas,  melhor do que eu, que tão pequenina sou para avaliar talentos , eis algo que o seu grande amigo Fernando Azevedo escreveu, aquando da mega exposição retrospetiva, no CAE da Figueira da Foz, em 2008.


"Fica-lhes, a essas formas, o possível grito - mordazmente dado - ,
a eterna procura da liberdade de existir. A utopia, enfim.
*De momento há uma exposição da sua autoria, no Pátio da Galé, Terreiro do Paço, O Fado no Cinema.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Leituras breves

Pensamentos estivais ou sonho de uma noite de verão...

"Guerra intestina do homem entre a razão e as paixões.
Se houvesse apenas razões sem paixões...
Se houvesse apenas paixões sem razão..."

Pascal

Pintores figueirenses (3)


Conheço desde a  minha adolescência o pintor Mário Silva. (AQUI). Comecei desde cedo a apreciar-lhe o traço assim como o seu esbelto corpo,  que ele durante anos , muitos, fazia questão de exibir, mesmo em plenos passeios de Picadeiro ( zona do Casino e Esplanada ). E era belo...
Hoje , com 83 anos, continua a exibir uma ótima forma.
Nasceu em Bencanta, Coimbra, filho do emérito Professor Doutor Mário Silva, cientista e homem perseguido pelo regime salazarento (ver aqui), Mário Silva cedo se instalou na Figueira da Foz completamente seduzido pelas gentes e pelo mar ou também não fosse a cidade apeliddada de COIMBRA B. . Por isso,  o podemos com toda a propriedade, considerar um pintor figueirense. 
Coimbra, também está imortalizada na sua obra. 
Que ainda viva muitos e bons anos... É o que lhe desejo.
Atenção! Ele está pelo FB. Pelo que se podem ir sabendo notícias suas por esta via.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Leituras...


"... e eu pensei que tanto faz ele como outro e depois pedi-lhe com os olhos para pedir outra vez sim e depois ele pediu-me se eu queria sim dizer sim minha flor da montanha e primeiro pus os braços à volta dele sim e puxei-o para baixo para mim para que pudesse sentir os meus seios todos perfume sim e o coração batia-lhe como louco e sim eu disse sim eu quero Sim.”

James Joyce, Ulisses
Ilust. Nuno Saraiva
Associação Artística Andante

Figueirenses na pintura (2)



Zé Penicheiro está com 93 anos. Já não na melhor forma, antes pelo contrário... 
Ficará sempre como um pintor que passou à tela os hábitos e o património da região centro sem estar de costas para outras regiões do país.
Fazia parte da minha vida de afetos . Há muito que o não vejo. Aqui a minha pequena homenagem.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Figueirenses na pintura (1)


                                   O Latoeiro, de Mário Augusto, ver AQUI
                                     e  estudo do mesmo quadro. Data não disponível mas breve o saberei.