CINCO QUADRAS DO ANTÓNIO ALEIXO
Acho uma moral ruim
trazer o vulgo enganado:
mandarem fazer assim
e eles fazerem assado.
Sou um dos membros malditos
dessa falsa sociedade
que, baseada nos mitos,
pode roubar à vontade.
Esses por quem não te interessas
produzem quanto consomes:
vivem das tuas promessas
ganhando o pão que tu comes.
Não me dêem mais desgostos
porque sei raciocinar...
Só os burros estão dispostos
a sofrer sem protestar!
Esta mascarada enorme
com que o mundo nos aldraba,
dura enquanto o povo dorme,
quando ele acordar, acaba.
Quem trabalha e mata a fome
Nâo come o pão de ninguém
Quem não ganha o pão que come
Come sempre o pão de alguém
Sei que pareço um ladrão
Mas há muitos que conheço
Que sem parecer o que são
São aquilo que pareço
António Aleixo
Fotografia em Magueija durante um passeio todo o terreno...
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Se não viu, não perca...
Entre lixo, lixo seletivo, açúcar, diamantes e terra, esta exposição que está prestes a deixar-nos, pode ser vista no CCB até dia 29.
Emoção. Grandiosidade. Preocupação social e muito trabalho.
Sei que vou voltar antes de ela partir.
Esta a vida do criador Vik Muniz, um brasileiro de S. Paulo a residir em N.Y.
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