quarta-feira, 31 de julho de 2013

A cantiga tem que ser uma arma

De férias,  mas tenta ao que por aí se diz...
"Elas" nem sabem falar...
Como ontem me dizia um amigo, em 10 filhos saídos de Pai, Deus e Espírito Santo, normalmente só um sai inteligente ...

domingo, 28 de julho de 2013

As férias...



As férias a sul....
O céu, ontem, estava estranhamente belo ao fim da tarde.
Trabalho de Almada Negreiros com o qual me identifico em tempo de pausas.
Até um destes dias.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Uma outra forma de estar...

Uma tarde, dois filmes...
Duas belas estórias e com interpretações acima de qualquer dúvida. Uma verdadeira, Camille Claudel, 1915 a outra pode acontecer e vai acontecendo por aí, similar, caso do último filme de Ozon, Dentro de Casa
Numa sala de cinema, no intimismo da sua escuridão, sem encontros de má surpresa, nada como a  1ª sessão, garantia de sala sem ninguém na 2ª, logo se vê...
Foi assim uma tarde desta semana, em Lisboa. 
Não percam...
Até breve e bom fim de semana.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Rumo ao sul, quase , quase...


                                                    Fenniak, Michèle - Holiday (2005)


            (surripiado à "azulinha", via FB)

quarta-feira, 24 de julho de 2013

domingo, 21 de julho de 2013

Ontem, uma noite de emoção... "25 de Abril, sempre." Momentos de ouro

 No céu cinzento sob o astro mudo 
Batendo as asas pela noite calada 
Vêm em bandos com pés veludo 
Chupar o sangue fresco da manada


Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada


Uma noite muito grande , "G". 
Emoção, vozes, instrumentos, poesia, estórias. Casamento perfeito entre o palco e a plateia. 
Como disse Luís Pastor, "Zeca, é património de Portugal, património da Humanidade."
Fechar os olhos e ouvir João Afonso, é ouvir Zeca. Arrepiante.
Rui Pato,  o único acompanhante vivo de Zeca, sempre em forma e de viola em riste,  como só ele a sabe dedilhar. A mesma viola com que ele e Zeca gravaram há 50 anos, "VAMPIROS". Um poema de sempre e de hoje.
MOMENTOS DE OURO.
25 DE ABRIL, SEMPRE!
FASCISMO, NUNCA MAIS!

Fotos do FB , surripiadas a Rui Pato e José Zaluar.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Bom fim de semana estival...


Já estamos em fim de semana.
Pelo que vejo e ouço..., continuamos a aboborar. Sim, nós. Por causa "deles". 


(imagem surripiada AOS AMIGOS DE LISBOA, via FB)

Nem em terra nem no mar... fuga...


É assim no Portugal dos pequenitos.

LAMURIA DO CEGO ANTES QUE FOSSE

Quando era cego eu previa
(que freguesia)
o que ia acontecer.
Era o que dizia...

Mas agora , que bem vejo,
só agoiro do que vejo
e já ninguém me quer crer...

Porquê,
se todos o podem ver!

Alexandre O´Neill
Poesias Completas

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Kurt Weill e Otto Dix...

Kurt Weill (1900-1950) abandonou a Alemanha após a implantação do regime nazista, alinhou na chamada nova objetividade, reagindo ao romantismo e ao modernismo, e ficou conhecido por uma obra muito próxima das classes populares, nomeadamente peças influenciadas pelo teatro de cabaret
dos anos 20, como Drei GroschenOper (1928), sobre o libereto e no bicentenário de The Beggar's Opera (1728).

In, História Breve da Música Ocidental, de José Maria Pedroso

Óleos de Otto Dix, expressionista alemão (1892-1969

terça-feira, 16 de julho de 2013

Leituras breves...



Os AmigosOs amigos amei 
despido de ternura 
fatigada; 
uns iam, outros vinham, 
a nenhum perguntava 
porque partia, 
porque ficava; 
era pouco o que tinha, 
pouco o que dava, 
mas também só queria 
partilhar 
a sede de alegria — 
por mais amarga. 

Eugénio de Andrade, in "Coração do Dia
Óleo de José Viana oferecido ao poeta.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Efemérides...

407º aniversário. Rembrandt, "um dos grandes profetas da civilização".
Gosto das suas mulheres.

domingo, 14 de julho de 2013

Quem não dançou...

uma morna ou coladera ao som da voz de Bana?
Oh, como vou continuar a dançar e a embalar-me com a sua música...
1932-2013 

sábado, 13 de julho de 2013

Em dias cinzentos é bom fotografar...




O tempo não esteve de sol logo o caminho abriu-se para outros destinos.Cultura, senhores... e umas cervejinhas...
Lavar de olhos e dar alimento ao espírito ... E para isso serviu-me de novo a fotografia e as gravuras de Goya. Um génio.
Também desde ontem os trabalhos do nosso querido humorista José Viana, que foi um pintor nem

sempre estimado. Belos óleos onde tão bem pintou as mulheres da sua vida , Dora Leal e as duas filhas. 
Deixo aqui dois Óleos de José. "Ordem", de 1946 e" Máscaras", anos 80.
Concerteza que imaginarão o que pensei sobre estes três...
Podiam bem ser, não acham?
Bom domingo.


Bom fim de semana...

que podia ser assim...
Breve o sol brilhará.

Óleo de Georges Seurat, pioneiro do pontilhismo francês.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Retratos promocionais das grandes estrelas de Hollyood






Grande fotografia e grande cinema juntam-se numa mostra memorável no Centro Cultural de Cascais.
Uma exposição a não perder.
As fotografias fazem parte do acervo do grande fotografo que foi John Kobal.

Um enorme braseiro...

Cavacas(os), incendeiam este pobre país... De norte para sul.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Bom fim de semana... e uma sugestão de frescura conventual



A todos os passantes o desejo de bom fim de semana.
Estou num quase delírio com este calor nauseabundo que tanta perturba o meu "habitat" natural.
Poucas visitas tenho feito aos meus blogueiros costumeiros. A instabilidae e inquietação aproximam-se de mim. Mal dos tempos.
Uma sugestão bem refrescante.  Uma ida ao Convento das Bernardas visitar o Museu da Marioneta e a exposição ontem inaugurada , "Khon o Teatro da Corte da Tailândia".

Memórias estivais...


                                Childe Hassam (, 1859-1935):  Impressionista americno

Era pequenino, louco com o mar, o meu pequeno António choramingava e dizia no seu ainda incipiente "plotuguês" : - Ó mãe, eu quero um mar pequenino para eu poder brincar...

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Asas do desejo...

4 de Julho de 1966

   Esguedelhado na desordem geral das escolas, modas e experiencialismos literários, pela primeira vez sinto na pele a desilusão do desejo ardente de me isolar e seguir, humilde, as pegadas do meu pequenino rasto, para não me perder na tempestade de areia...
   Pela primeira vez, vou talvez recitar o conhecido monólogo que começa invariavelmente por esta frase de meditação tola:
- Eu que estou acima das escolas...
Ah! mas que pena as asas servirem, quase sempre, para fugirmos do mundo!

De José Gomes Ferreira, em Passos Efémeros, Dias Comuns-1

terça-feira, 2 de julho de 2013

Amanhã...


                                                  "Grito", de Munch

Erros meus doces virtudes...


 Erros Meus a que Chamarei Virtude
Erros meus a que chamarei virtude, 
Por bem vos quero, e morro despedido 
Sem amor, sem saúde, o chão perdido, 
Erros meus a que chamarei virtude. 

A terra cultivei, amargo e rude, 
No sonho de melhor a ter servido; 
Para ilusão de um palmo de comprido, 
A terra cultivei, amargo e rude. 

E o amor? A saúde? Eis os dois Lagos 
Onde os olhos me ficam debruçados 
— Azul e roxo, rasos de água os Lagos. 

Mas direis, erros meus, ainda amores? 
— São bonitos os dias acabados 
Quando ao poente o Sol desfolha flores. 

Afonso Duarte, in "Sibila

Viagem de comboio, direção, Coimbra. Campos de arroz, e ao longe Ereira, Montemor-o-Velho. terra natal do poeta Afonso Duarte.