quinta-feira, 20 de junho de 2013

À velocidade do meu olhar...

 Sem comboios, a minha vida não teria qualidade... Esta linha de Cascais, anda presa por arames tentando enganar-nos com uma arte que não desdenho.
O graffiti não é uma cultura contemporânea. A necessidade de fixar um insulto, um grito, a inteira satisfação da sua época ou o nome do primeiro amor sempre existiu, desde a Antiguidade. 
















A par das frases monumentais que serviam para recordar vitórias ou imortalizar algum feito, proliferou na Antiguidade uma escrita completamente viral, que se expressava num tom precário e chão, frequentemente sarcástico, humorado e obsceno. Os mais de dez mil graffiti conservados em Pompeia desistalam  a Antiguidade do pedestal sisudo onde a colocámos, com os seus icónicos tratados filosóficos e políticos (obviamente minoritários).
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Na parede de um dos ginásios da cidade de Pompeia alguém escreveu: "Ic sumus felices"(aqui somos felizes). Eu, por vezes, pergunto-me o que estaremos nós a dizer aos locatários do futuro?

Excerto de artigo de José Tolentino Mendonça, Expresso/ Revista de 8/06/2013

Um touro bravo...

                                                       O Leitor, de Almada Negreiros

O sentido da tourada, AQUI exposto,  espetáculo que respeito pouco.