sábado, 5 de outubro de 2013

"to be or not be", feriado," that is the question..."

Este artigo retoma o pressuposto segundo o qual o republicanismo português 
quis ser a tradução política de uma revolução cultural de raiz neo-iluminista. 
No entanto, aqui, esta característica foi dada como adquirida e partiu-se dela 
para se descrever a sua objectivação constitucional. Para isso, procurou-se 
sublinhar o modo como se seleccionou o passado que pudesse ser usado 
como precursor e, em simultâneo, sublinhar as novidades que a demarcavam 
do regime monárquico; o que exigiu tanto a análise comparativa com outras 
Constituições republicanas (e, em particular, com a francesa de 1875), como 
a chamada a terreiro de um outro condicionante, nem sempre devidamente 
sopesado quando se explica o cariz parlamentarista da Constituição de 1911: 
o fantasma dos excessos do poder moderador e do recurso frequente às 
“ditaduras administrativas” praticado sob a vigência da Carta Constitucional

Resumo