E se esta ano o tempo der o dito por não dito como tem feito até aqui ?
*agosto proverbial.
O povo anda a perder a razão. Já nem se queixa muito.
domingo, 31 de agosto de 2014
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
olhares emprestados...
Amo e sou amada.
Tenho tudo e também um quase nada.
E, quando te vejo, sinto-me como o velho ditado
An apple a day keeps the doctor away
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
domingo, 24 de agosto de 2014
sábado, 23 de agosto de 2014
Rir é viver profundamente (*) . Riam pois...
E, bom fim de semana.
O trivial cada vez está mais trivial. Já nada nos surpreende pela positiva a não ser que os estrangeiros andam por aí em massa e, que, os franceses , em médias massinhas vão vindo para ficar...
Soyez bienvenus.
(*)Milan Kundera
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
Vista de mar...
terça-feira, 19 de agosto de 2014
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Encosta o teu olhar ao meu....
Arte urbana numa casa do Fundão.
leva o tempo que tudo foi e não voltou
e levarás contigo tudo e nada
sábado, 16 de agosto de 2014
gaivotando o meu olhar...
mesmo aqui à porta de casa numa espécie de vida de marinheiro....
Amiga amor amante eu morro
da vida que me dás todos os dias
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
Amores de verão.... "quero que sejas minha".
Casa onde viveu Jorge de Sena , Figueira da Foz * |
Afastámo-nos rindo. E foi ainda com esse riso na boca que a Mercedes tornou a perguntar-me: - Mas que hei-de eu fazer?
O riso que continuava absurdo nos cantos da sua boca, quando os olhos fitos em mim já se marejavam de lágrimas, enfureceu-me:
- Faz o que quiseres e deixa-me em paz - e comecei a andar em direcção às barracas.
Ela veio correndo, após ter ficado gelada com a minha fúria:
- Jorge, não me abandones.
Praia da Figueira da Foz |
Evitei atravessar o Bairro Novo, e fui passeando pela cidade, mergulhado numa incrível bem aventurança. No pasmo de ser possível uma bem aventurança assim. Andava, e era como se, ao mesmo tempo, não visse as ruas nem as pessoas, e as ruas e as pessoas existissem para que eu, de felicidade, as não visse, mas elas sentissem a alegria que irradiava de mim. Tinha sido tão extraordinário! E tão simples também. Eu nunca imaginara, nem mesmo em sonhos, que o amor pudesse ser uma plenitude tal. Nunca sentira, nem mesmo nos momentos de maior satisfação, nada de semelhante à sensação de total domínio, que fora a minha ao possuí-la. E tinha sido, ao senti-la estremecer e gemer comigo, como se a virgindade dela se tivesse refeito, precisamente quando e porque eu a possuía.
Excerto do livro de Jorge de Sena, Sinais de Fogo
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Tenho uma enorme ternura por este livro de Jorge de Sena. O prazer vem não só da narrativa , mas da vivências dos anos trinta na Figueira da Foz, não serem muito diferentes das minhas, pela minha memória, que se vai para fins dos anos 50 e anos 60. Adolescente.
A Figueira era um ícone como estância balnear, vivida durante 3 meses, que acolhia gente de Lisboa e Linha de Cascais, as famílias tradicionais das Beiras, espanhóis de Salamanca, numa mescla de tradição e conservadorismo aliada à irreverência dos jovens e dos estrangeiros do sul e norte da Europa. Uma dor de cabeça para nós , "as portugas", preteridas pelas loirinhas brancas, que de livre e alegre vontade de entregavam aos corpos dos adónis.
Os amores de verão....
* A 1ª fotografia mostra a casa onde viviam os tios de JORGE DE SENA, e onde este passava féria. Está em enorme degradação. Ali viveu uma professora primária e,
Eu, na Figueira da Foz em 1953/4(?) |
terça-feira, 12 de agosto de 2014
Olhares com vista de mar...
domingo, 10 de agosto de 2014
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
"o homem é o macaco que não deu certo". Escrito na pedra... por Millôr Fernandes
Em Paraty, já fui feliz, mais feliz seria se pudesse voltar de novo , mas à festa do Livro e dos autores, a FLIP.
Mas, Deus, que dizem que é brasileiro, pôs-me no caminho através da blogosfera, a Monipin, um anjo de simpatia e sabedoria , que todos os anos me escreve com emoção o que por lá se passa. Conhecemo-nos pessoalmente , há 3 ou 4 anos, no Rio, na minha livraria de eleição , depois da Argumento, a Travessa.
terça-feira, 5 de agosto de 2014
Entre brumas, verdes e azuis... De cá para lá e de lá para cá...
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