quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

MAR Á VISTA, com Sampaio da Nóvoa

Uma onda de votos pode levá-lo à vitória.

Laurie Anderson, filme

No final, este é um filme tanto sobre a perda como sobre o ato de partilhar algo pessoal com outro ser humano. Um dos momentos mais conceptualmente fulcrais em Coração de Cão é precisamente o contar de uma história sobre o contar de uma história. Aí, Laurie Anderson chega à conclusão que o ato de contar histórias pessoais é um processo de esquecimento. Paradoxalmente, portanto, Coração de Cão torna-se tanto uma coletânea de histórias pessoais cristalizado na eternidade do cinema, como um veículo para a própria autora lidar com a imediata realidade da sua perda e seu esquecimento. (aqui)